O presidente da Associação de Hotéis e Resorts de Angola (AHRA), Ramiro Barreira, disse que o sector está preparado para responder e acomodar o elevado número de participantes no encontro, dando conta que a capital conta com mais de 15.000 camas disponíveis para o alojamento.
Em declarações à Rádio Nacional de Angola, Barreira sinalizou a importância da cimeira acreditando que venha trazer boas perspectivas em termos de arrecadação de receitas para o sector, que diz ter todas as condições criadas para acomodar as delegações.
"A nível da restauração temos muitos restaurantes que podem ajudar a desenvolver o nosso turismo e aí as nossas agências de viagens, de facto, podem ter um papel muito importante, funcionando com todos os operadores turísticos para levarem todos os nossos visitantes a conhecerem não só os nossos restaurantes, mas também a nossa cultura", referiu o presidente da AHRA.
Luanda recebe, de 22 a 25 de Junho, a 17.ª edição da Cimeira Empresarial EUA-África, o mais importante fórum de negócios entre os Estados Unidos e o continente africano.
Para Ramiro Barreira, a cimeira de Luanda traduz-se num momento importante "para promover o destino angolano como um interesse turístico e também como um país onde se podem fazer grandes investimentos".
"Esta será uma grande oportunidade e isto vem estimular o investimento em vários sectores que podem ajudar o desenvolvimento do nosso país", salientou ainda.
Mais de 1500 participantes — incluindo Chefes de Estado, primeiros-ministros, ministros africanos, altos responsáveis do Governo norte-americano e líderes empresariais dos dois continentes — são esperados na capital angolana, neste evento co-organizado pelo Corporate Council on Africa (CCA) e o Governo da República de Angola.
Além do anfitrião e Presidente da República, João Lourenço, confirmaram já presença os chefes de Estado do Botsuana, Duma Boko, da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, da República Democrática do Congo, Felix Tshisekedi, da Etiópia, Taye Atske Selassie, da Namíbia, Netumbo Nandi-Ndaitwah, e da Zâmbia, Hakande Hichilema, além de primeiros-ministros de vários países africanos.