A sala foi inaugurada nas instalações da Administração Municipal de Talatona pela provedora de justiça, Florbela Rocha Araújo, segundo refere um vídeo divulgado pelo Provedor de Justiça de Angola e a que o VerAngola teve acesso.
Em declarações no acto de abertura, a provedora considerou que o momento tem "significado histórico".
"O presidente de audiências virtuais finalmente chegou, começando por Talatona e vamos a outros municípios. Este projecto de audiências virtuais vai funcionar sempre que for necessário, aliás vamos ter numa primeira fase um funcionário que irá cá dia sim, dia não para ouvir as preocupações dos cidadãos que quiserem colocar as suas preocupações", disse a provedora, citada no vídeo.
Numa nota, o Provedor de Justiça de Angola esclarece que "as audiências virtuais surgem como uma importante ferramenta de aproximação entre o Provedor de Justiça e os cidadãos, oferecendo um atendimento directo e personalizado através de plataformas digitais".
"O serviço estará disponível tanto para os cidadãos residentes em Angola como para os que se encontram no exterior, assegurando maior acessibilidade, inclusão e eficiência", acrescenta o provedor, numa breve nota.
Já segundo um comunicado do governo da província de Luanda (GPL), a que o VerAngola teve acesso, a abertura desta sala decorreu sob o lema "O cidadão é a nossa preocupação, o cidadão é a nossa ocupação. Mais direitos, mais cidadania; mais cidadania, mais direitos".
O GPL explica ainda que este projecto se assenta "fundamentalmente na disponibilização de serviços de Internet e de uma linha telefónica gratuita, permitindo aos cidadãos entrarem em contacto com a Provedoria de Justiça para marcação e realização de audiências, tornando o serviço mais acessível, inclusivo e eficiente".
Além de Florbela Rocha Araújo, também estiveram presentes no acto o vice-governador provincial para o Sector Político e Social, Manuel António Gonçalves, a administradora municipal de Talatona, Sandra Caetano Batalha, entre outros.
