O empresário chinês expressou esta intenção durante um encontro com o ministro das Relações Exteriores, Téte António, decorrido esta Quinta-feira, em Changsha, na China.
"O encontro realizou-se à margem da 4.ª edição da Exposição Económica e Comercial China-África (CAETE), que decorre na província de Hunan e serviu para o empresário chinês apresentar ao chefe da diplomacia angolana o plano em carteira da empresa para o desenvolvimento do turismo em Angola", esclarece o Ministério das Relações Exteriores, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
Na ocasião, Shen Qin disse a Téte António que a "direcção-geral da empresa que dirige está a envidar esforços no sentido de convencer a parte angolana a reaver a ligação aérea Luanda-Guangzhou, paralisada há já algum tempo".
Além disso, segundo a nota, o empresário chinês referiu igualmente que a sua empresa "pretende investir na área do turismo por acreditar que Angola tem um potencial turístico significativo, com uma combinação única de paisagens naturais, diversidade cultural, história rica e vida selvagem".
Shen Qin também disse estar "encantado com a beleza natural de Angola, assim como com o seu ecoturismo e vida selvagem, património histórico e cultural, cultura e tradições e do turismo de aventura".
"Durante a conversa, o director Shen Qin referiu-se ao Parque Nacional da Kissama, Deserto do Namibe, Cachoeiras de Kalandula, Pedras Negras de Pungo Andongo e praias paradisíacas, como as da Baía Azul, Cabo-Ledo e Mussulo", lê-se no comunicado.
O encontro contou com a presença de Dalva Ringote Allen, embaixadora de Angola na China, de Miguel Dialamicua, director Ásia e Oceânia, José Paulino da Silva, director de Cooperação Internacional, e António Nascimento, director de Comunicação Institucional e Imprensa.