A última vez que o país não registou vítimas mortais devido à doença foi a 12 de Maio, marcando um alívio numa epidemia que já fez 718 mortos e mais de 24.500 casos confirmados desde Janeiro.
A província do Namibe continua a liderar com 92 novos casos nas últimas 24 horas, seguida do Cuanza Sul (45), Luanda (19) e Huíla (15). A taxa de letalidade baixou para 2,9 por cento.
Desde o início da epidemia, Luanda foi a província mais afectada com 6785 casos e 217 mortos, seguida por Benguela (4690 casos e 108 óbitos) e Bengo (3037 casos e 119 mortos). A actual epidemia de cólera, a mais grave no país em vários anos, foi detetada a 7 de Janeiro.
A cólera está associada a condições de pobreza, falta de saneamento básico e escassez de água potável.
É uma infecção intestinal aguda causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados, caracterizada por diarreia intensa e rápida desidratação.
A doença pode ser mortal se não for tratada atempadamente, sendo essencial o acesso rápido a tratamentos de reidratação e, em casos graves, a antibióticos.