A missão lusa prevê efectuar aproximadamente 14 operações ortopédicas, bem como capacitar médicos angolanos, no quadro do programa de colaboração que tem como objectivo reforçar o Sistema Nacional de Saúde.
Segundo Luís Borges, director clínico do Hospital Militar, as intervenções cirúrgicas fazem parte do Programa de Formação “Excelência em Medicina”, que inclui igualmente a troca de conhecimento e formação de especialistas locais em ramos da cirurgia do pé e tornozelo, escreve a Angop.
O director informou ainda que o referido programa tem como objectivo a melhoria do atendimento nas infra-estruturas hospitalares nacionais e a redução dos custos de transferência de pacientes para o estrangeiro.
Por sua vez, o líder da equipa médica portuguesa informou que 14 pacientes foram escolhidos para intervenção cirúrgica, além de cinco casos internados que necessitam de intervenção com complexidade, escreve a Angop.
Segundo Paulo Amado, tratam-se de pacientes com "sequelas de pé boto e feridas de guerra", pelo que as operações incluem "procedimentos de reconstrução de ossos e transferências de tendões".
"Os pacientes apresentam sequelas de pé boto e feridas de guerra, logo, estas cirurgias envolvem procedimentos de reconstrução de ossos e transferências de tendões, exigindo um elevado nível de especialização", afirmou.
Citado pela Angop, o médico ortopedista disse ainda prever, junto da Sociedade Portuguesa de Ortopedia, a reactivação de bolsas de estágios com uma dezena de médicos por um período de três meses, visando o aprofundamento de conhecimentos nas especializações de ortopedia.
Segundo o responsável, a capacitação de especialidade em ortopedia incluirá operações ao pé, coluna, anca, cotovelo, joelho, mão e ombro.
