Além da ministra, serão facilitadores o secretário de Estado para a Indústria, Carlos Rodrigues, a directora do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira, Filomena Vaz Velho, e o presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), João Quintas. Juntos, estes responsáveis tentarão esclarecer a sociedade sobre o que está a ser feito no secor, considerado pelo Governo como "fundamental para a redução da fome e da pobreza".
O sector das pescas contribui actualmente com cerca de 3,6 por cento para o Produto Interno Bruto (PIB) não-petrolífero e emprega cerca de 80 mil pessoas nos sectores formal e informal, das quais cerca de 75 por cento correspondem à pesca artesanal.
Até 2027, projecta-se um crescimento médio anual de quatro por cento de pescado e de 15 por cento do sal, em função de novos investimentos em fábricas de transformação do pescado e de equipamentos.
No entanto, os desafios deste sector "são inúmeros" e espera-se que respondam igualmente à necessidade de um maior investimento na investigação pesqueira, produção de insumos, criação de circuito de comercialização eficiente e capacitação de recursos humanos, para a garantir a sustentabilidade dos recursos marinhos, promover a segurança alimentar e gerar maiores receitas para o país.
Recorde-se que a iniciativa CaféCIPRA, que vai já na sua 15.ª edição, pretende ser um espaço de diálogo entre governantes e representantes da sociedade civil, tendo transmissão em directo nas páginas do Facebook e Youtube do CIPRA e do Governo de Angola.