Segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, a que o VerAngola teve acesso, o Grupo Naval é o responsável por esta empreitada, sendo que se prevê que a infra-estrutura seja inaugurada no final deste ano.
"Com esforço próprio, o Grupo Naval adquiriu recentemente, através de concurso público, as instalações da antiga fábrica Textang I, na zona da Boavista, onde está a proceder a sua requalificação e construir a primeira Refinaria de Óleo Vegetal de Angola, cuja inauguração está prevista para final do presente ano", lê-se na nota.
Segundo o director geral da obra, Hélder Caetano, as obras arrancaram há sensivelmente um ano. "Esta obra iniciou há cerca de um ano atrás, está orçada em cerca de 150 milhões de dólares. Faz parte do nosso plano de investimentos", afirmou, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
O responsável disse que o que se pode esperar deste empreendimento são "produtos de boa qualidade" e também empregos: "Podem esperar produtos de boa qualidade e algum emprego".
Disse ainda que esperam "que dê frutos", mencionando que também têm os olhos postos na exportação.
Já o gestor do projecto, Tiago Narciso, referiu que a intenção é "dar resposta" às necessidades do mercado. "Queremos dar resposta aquilo a que são todas as necessidades do mercado (...)", afirmou, citado pela RNA.
Refira-se que a futura fábrica foi visitada, no Sábado, pelo ministro das Relações Exteriores, Téte António, que se fez acompanhar de Cristiano Gallo, embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da Itália em Angola, bem como de altos funcionários do ministério.
Na ocasião – segundo um comunicado da tutela, a que o VerAngola teve acesso – o titular da pasta das Relações Exteriores "recebeu informações detalhadas do novo projecto que poderá beneficiar, proximamente, a população luandina e não só".
Téte António assegurou que os investidores estrangeiros têm o apoio do Governo. "Terem na mente que têm o apoio do executivo. Toda a perspectiva que nós ouvimos em termos de não só fomento da industrialização, que diversificação que é o caminho para nós, mas também a complementaridade com a produção nacional de forma a que as indústrias possam utilizar as matérias-primas produzidas no país", apontou, citado pela RNA.
Já o embaixador italiano disse estarem a acompanhar o processo de diversificação económico. "As máquinas aqui são italianas, significa que estamos a acompanhar um processo de diversificação da economia", afirmou.