O Bloco 32 está localizado a cerca de 260 quilómetros da costa de Luanda, em profundidades de água que variam entre os 1400 e 2000 metros. É operado pela TotalEnergies Exploration Production Angola (30 por cento), que lidera o grupo empreiteiro composto pela Sonangol Pesquisa e Produção, S.A. (30 por cento), SINOPEC (20 por cento), ExxonMobil (15 por cento) e a então Galp Energia Overseas Block 32 B.V (5 por cento).
Já o Bloco 14 está localizado a cerca de 100 quilómetros offshore de Cabinda, e abrange aproximadamente 4094 quilómetros quadrados . É explorado pela Cabinda Gulf Oil Company Limited (Chevron) (31 por cento) que lidera o Grupo Empreiteiro composto pela Sonangol Pesquisa e Produção, S.A. (20 por cento), Azule Energy Angola B.V. (20 por cento) e Etu Energias, através da sua afiliada AB 14 B.V. (20 por cento) e Galp Energia Overseas Block 14 B.V. (9 por cento).
O terceiro da lista, o Bloco 14K, tem como membros do Grupo Empreiteiro a Chevron Overseas (Congo) Limited (15,75 por cento), que é o operador, a TotalEnergies Congo (26,75 por cento), Cabinda Gulf Oil Company Limited (Chevron) (15,50 por cento), Azule Energy Angola B.V. (10 por cento), Sonangol Pesquisa e Produção, S.A. (10 por cento), AB 14 B.V. (10 por cento), Societé Nationale des Pétroles du Congo (7,50 por cento) e a Galp Energia
Overseas Block 14 B.V. (04,50 por cento).
O financiamento do negócio foi assegurado por um consórcio liderado pelo banco African Export-Import Bank (AFREXIM BANK), que incluiu a Shell Western Supply and Trading, o Banco Angolano de Investimento (BAI) e o Banco de Fomento Angola (BFA).
Para o presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, “a Concessionária Nacional congratula-se com o entendimento alcançado pela Etu Energias e pela Galp e continuará a encorajar uma dinâmica de bons negócios com todos os intervenientes do sector petrolífero em Angola”.
“A estreita colaboração entre as diversas partes foi fundamental para o sucesso deste negócio. A conclusão desta transacção demonstra a resiliência da nossa empresa e representa um grande passo na nossa estratégia de construir um portfólio rentável e diversificado. Estendo o meu profundo agradecimento pelo apoio à família Etu Energias, aos nossos parceiros financeiros, à GALP, ao governo angolano e, em particular, o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, bem como à ANPG, por todo o apoio”, afirmou o PCA e PCE da Etu Energias, Edson R. dos Santos.
Recorde-se que a transacção marca o culminar do acordo de compra e venda alcançado entre ambas as empresas, anunciado a 10 de Fevereiro de 2023.
