Ver Angola

Energia

Etu Energias pretende cobrir 25 por cento do consumo interno de lubrificantes

A Etu Energias pretende satisfazer 25 por cento do consumo interno de lubrificantes, através da implementação de uma fábrica capaz de produzir, a nível local, mais de 12 mil toneladas métricas de refinados anualmente. O objectivo desta iniciativa – fruto de uma parceria entre a petrolífera nacional e a Glide Techonology, uma empresa da Malásia – passa pela diminuição das importações de derivados de petróleo.

:

"No longo prazo, vamos começar a produzir, localmente, mais de 12 mil toneladas métricas de lubrificantes, para cobrir 25 por cento do consumo interno, num investimento de mais de cinco milhões de dólares", apontou Edson dos Santos, presidente do Conselho de Administração (PCA) da Etu Energias, em declarações à imprensa no lançamento de uma linha de lubrificantes com produção na Malásia.

Com um consumo anual a rondar aproximadamente as 40 mil toneladas métricas de refinados, o PCA da petrolífera considerou que a implementação da unidade fabril em Angola permitirá disponibilizar produtos com qualidade e inovadores e também contribuir para a dinamização do mercado do país, escreve a Angop.

No entanto, até à instalação da unidade fabril no país, vai-se importar da Malásia os refinados, visto que neste país se encontra implementada uma linha de produção capaz de processar anualmente aproximadamente 10 mil toneladas métricas de lubrificantes.

Segundo a Angop, a refinaria da Malásia - orçada em aproximadamente cinco milhões de dólares - conta com uma linha de sete produtos multiusos para motores tanto a gasolina como diesel de carros, navios, motores eléctricos, bem como máquinas da indústria com reduzidos graus de poluição, cujos produtos, adiantou o PCA da empresa, estão certificados a nível internacional e contam com sustentação ambiental e reduzido grau de enxofre, durando mais entre manutenções periódicas. 

Já fora do domínio dos lubrificantes, Edson dos Santos também mencionou a iniciativa de implementação de postos de combustível. Neste campo, o responsável avançou que no próximo mês vai decorrer a inauguração da sua quarta bomba, na centralidade do Sequele. As pretensões da empresa, de acordo com o seu PCA, passam por nos próximos quatro anos chegar aos 36 postos de abastecimento em todas as províncias.

Por sua vez, Dato Muhazli Muhamad, director-geral da empresa da Malásia, citado pela Angop, informou que a edificação e implementação dos equipamentos industriais está orçada em cerca de cinco milhões de dólares, acrescentando que actualmente está em curso a identificação do sítio, prevendo-se arrancar com as obras no presente ano.

Também Luís Fernandes, director-geral do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo falou na ocasião. O responsável informou que mais de metade (aproximadamente 83 por cento) dos derivados de petróleo que se consomem no país resultam da importação, acrescentando o factor mais desafiante do regulador tem a ver com a análise da qualidade dos lubrificantes, bem como a inspecção da rotulagem das embalagens.

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.