Desse modo, segundo o responsável, o empreendimento receberá mais gás (associado e não associado) oriundo tanto de plataformas petrolíferas em offshore como através de outros consórcios, escreve a Angop.
Também destacou o facto de a aposta do Governo e o apoio de accionistas contribuirem para o desenvolvimento da infra-estrutura.
"A aposta do nosso Executivo, por via do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, assim como o apoio dos accionistas da empresa, Sonangol, Total Energy, Chevron, Azul Energy e outros, têm servido de incentivo para o desenvolvimento da fábrica", afirmou, em declarações à Angop.
Além disso, salientou igualmente a qualidade da produção, afirmando que a unidade tem produzido quantidades métricas de elevada qualidade e acrescentou ainda que, neste momento, a produção possibilita disponibilizar no mercado mundial aproximadamente meia centena de navios repletos de gás em termos mensais.
"Nós somos uma planta que fornece gás liquefeito, que é a energia de transição. Portanto, temos uma forte componente no nosso país no fornecimento de gás limpo para toda a parte do mundo", referiu, acrescentando que a empresa conta com uma unidade em Londres que está encarregue de comercializar o produto já finalizado.
Em termos do gás butano, o responsável fez saber que a fábrica – que se situa no Soyo (Zaire) – assume a responsabilidade do total deste gás que se consome internamente, produzindo cerca de 125 milhões de pés de metros cúbicos diários, cuja quantidade, adiantou, é remetida para a Sonagás, que está encarregue de desenvolver o mercado do gás doméstico em termos nacionais, escreve a Angop.
Refira-se que este projecto se assume como um dos maiores empreendimentos energéticos de África, sendo também o primeiro projecto no país de gás natural liquefeito.