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Pico de produção da Angola LNG deverá ser alcançado no próximo ano

O segundo trimestre do próximo ano foi apontado como o possível prazo para a fábrica Angola LNG, vir a alcançar o pico da produção, com o número a passar dos presentes 700 milhões para mil milhões de pés cúbicos de gás diários. Um crescimento em termos produtivos, que segundo avançou Amilton Cunha, director executivo da fábrica, será fruto de alguns investimentos que estão em andamento na unidade, como também do aumento da quantidade de gás associado e não associado a ser facultado à mesma.

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Desse modo, segundo o responsável, o empreendimento receberá mais gás (associado e não associado) oriundo tanto de plataformas petrolíferas em offshore como através de outros consórcios, escreve a Angop.

Também destacou o facto de a aposta do Governo e o apoio de accionistas contribuirem para o desenvolvimento da infra-estrutura.

"A aposta do nosso Executivo, por via do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, assim como o apoio dos accionistas da empresa, Sonangol, Total Energy, Chevron, Azul Energy e outros, têm servido de incentivo para o desenvolvimento da fábrica", afirmou, em declarações à Angop.

Além disso, salientou igualmente a qualidade da produção, afirmando que a unidade tem produzido quantidades métricas de elevada qualidade e acrescentou ainda que, neste momento, a produção possibilita disponibilizar no mercado mundial aproximadamente meia centena de navios repletos de gás em termos mensais.

"Nós somos uma planta que fornece gás liquefeito, que é a energia de transição. Portanto, temos uma forte componente no nosso país no fornecimento de gás limpo para toda a parte do mundo", referiu, acrescentando que a empresa conta com uma unidade em Londres que está encarregue de comercializar o produto já finalizado.

Em termos do gás butano, o responsável fez saber que a fábrica – que se situa no Soyo (Zaire) – assume a responsabilidade do total deste gás que se consome internamente, produzindo cerca de 125 milhões de pés de metros cúbicos diários, cuja quantidade, adiantou, é remetida para a Sonagás, que está encarregue de desenvolver o mercado do gás doméstico em termos nacionais, escreve a Angop.

Refira-se que este projecto se assume como um dos maiores empreendimentos energéticos de África, sendo também o primeiro projecto no país de gás natural liquefeito.

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