O prazo do investimento ronda os três anos (36 meses), sendo que o gestor explicou que os valores serão investidos no novo consórcio de gás e nos projectos Agogo.
À Angop, Mongini considerou que esta é uma iniciativa ambiciosa, apontando a produção do primeiro gás não associado para Julho de 2026, confirmando que este é "o primeiro projecto de produção de gás não associado em Angola".
Referiu ainda existirem parcerias empresariais na área da descarborização, sendo que a Azule Energy apoiará a Sonangol no projecto da Refinaria de Luanda, perspectivando ainda a instalação de uma refinaria verde.
Recorde-se que a Azule Energy é uma joint venture independente, fundada entre a BP e a ENI angola em Agosto de 2022. Desta forma, tornou-se no maior produtor independente de petróleo do país, com dois biliões de barris equivalentes de petróleo em recursos líquidos, numero que pretende aumentar tendo em conta uma produção estimada de 250 mil barris diários nos próximos cinco anos.
A empresa possui participações em duas dezenas de licenças, das quais seis em blocos de exploração e ainda uma participação na Angola LNG, sendo operadora do Novo Consórcio de Gás.
Assumiu também a participação da ENI na Solenova, uma empresa vocacionada para o desenvolvimento, execução e operação de projectos de energias renováveis detida em conjunto com a Sonangol.
