Nesse sentido, as empresas Sonamet e Sarens procederam ao transporte, da Bélgica para Angola, por intermédio de um navio designado de barcaça, de uma plataforma Jacket de 2200 toneladas, que está direccionada ao projecto.
De acordo com dados da entidade, citados pelo Jornal de Angola, foram usados quatro macacos de 200 toneladas para a deslocação, com duas dezenas de bombas de lastros para a embarcação permanecer no nível correcto ao longo do processo, sendo que o planeamento, coordenação e concretização da derrapagem e carregamento da plataforma foi da responsabilidade da Sarens.
A plataforma, com 37 metros de altura, levou quatro semanas para mover o material de terras belgas para angolanas e outras três semanas para a montagem, com infra-estrutura a ser colocada a uma profundidade de 70 metros no bloco 0, em Cabinda, refere o mesmo jornal.
Segundo o Jornal de Angola, o Sanha Lean Gas Connection – cujo desenvolvimento é da Cabinda Gulf Oil Company (subsidiária da Chevron) – tem previsto o fornecimento até 480 metros cúbicos de gás do campo de Sanha para o Angola LNG, visando atenuar a escassez de abastecimento deste combustível conjecturada entre 2022 e 2025.
O referido projecto, adianta o Jornal de Angola, diz respeito a um sistema de gasoduto submarino offshore, situado na costa de Angola, numa profundidade de cerca de 70.104 metros. O sistema foi delineado para mover o gás fabricado nos blocos 0 e 14 até ao Angola LNG.
