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Galiangol quer reforçar produção com abertura de novas pedreiras. Projecto depende de financiamento de 1,5 milhões

A Galiangol projecta reforçar e fazer crescer os seus níveis de produção através da abertura de novas pedreiras na zona Sul do país, salientando-se a província do Cunene. Contudo, a colocação em prática deste plano está sujeita a um financiamento no valor de 1,5 milhões de dólares.

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A exportação de granito para a Europa também faz parte dos planos da empresa. Em declarações ao Mercado, José Subtil, director administrativo da empresa, fez saber que a Galiangol vai arrancar, em Julho, com a exportação de 500 toneladas de granito 'quartzito kuroca' para Itália.

Granitos como o 'negro Angola', 'marron' e 'blue and night' foram outrora produzidos pela empresa, que actualmente conta apenas com um único produto.

De referir que a Galiangol não ficou alheia ao impacto da covid-19, que acabou por abalar a produção e as vendas que se baseiam na sua maioria nas exportações.

De acordo com o responsável, citado pelo Mercado, "os contentores ficaram condicionados na China e houve baixa na procura do mercado internacional".

Este acontecimento fez com que a empresa não obedecesse aos custos operacionais, cenário que se tem vindo a prolongar até à data. No entanto, segundo o responsável esta situação é algo que a empresa quer superar "o mais breve possível".

Em declarações ao Mercado, considerou que Angola tem potencial no que diz respeito aos minerais ainda por explorar, contudo ainda existem obstáculos no procedimento de exportação, que considera ser "muito burocrático".

"Prevê-se melhorias no desenvolvimento do sector", acrescentou.

A empresa foi criada em 2017, situando-se no Cunene. Emprega 21 pessoas e é capaz de produzir 250 metros cúbicos por mês.

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