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Cultura

Casa de Angola: um espaço português para amigos e naturais de Angola

A Casa de Angola, que surgiu nos anos 70, está sediada na cidade portuguesa de Lisboa e define-se como “um espaço para os amigos e naturais de Angola”. Nesta Casa, que acolhe todos os que querem promover cultura, apresentam-se livros, há noites de poesia, há congressos, conferências, workshops e exposições. Para além de várias salas disponíveis, onde se desenvolvem as diferentes actividades, há ainda um “espaço gastronómico, frequentado essencialmente por associados, para degustarem dos petiscos” e onde “os pratos típicos angolanos são os mais recomendados”.

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Quem é a equipa da Casa de Angola?

Neste momento, a equipa é liderada por Zeferino Boal, tendo outros associados a colaborarem pontualmente, porque depois de um período completamente inerte, em termos de actividades, desde Junho de 2014, tem-se procurado recuperar a dignidade da associação.

Qual a ligação da Casa com Angola?

O que muita gente desconhece, é que a associação foi constituída em 1971 e assume-se como um legado da antiga Casa de Estudantes do Império. Por isso, nos seus associados fundadores, constam alguns ex-dirigentes de Angola no período pós-independência, para além de figuras gradas da sociedade portuguesa, onde, entre muitos outros, inclui-se Vítor Ramalho, actual Secretário-geral da UCCLA [União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa]. Hoje em dia com a multi-diversidade de associações de angolanos e nesta nova fase, procura-se estreitar partilhas com todos os angolanos.

De que forma Angola está presente no espaço físico?

Esta questão é ambígua. Mas tentaremos explicitar do seguinte modo: temos uma sede, com excelentes instalações no centro de Lisboa e propriedade da associação, as quais estão disponíveis para serem usufruídas com actividades durante o ano inteiro, e a qualquer hora, desde que surjam, como tem ultimamente acontecido, associados que se responsabilizem nas acções que são promovidas.

 Porquê associar gastronomia e cultura?

Temos um espaço gastronómico, frequentado essencialmente por associados, para degustarem dos petiscos. Depois temos uma outra sala, denominada Jinga, para desenvolver todas as actividades do âmbito associativo, para além de outras salas que hoje são partilhadas com associações congéneres.

 A nível gastronómico, quais são as especialidades da Casa?

Os pratos típicos angolanos são os mais recomendados. Mas existe diversidade, porque o responsável por esse sector tem dotes para a culinária.

 Culturalmente, o que é que a Casa de Angola oferece aos seus visitantes?

A associação desde a sua fundação, e está expresso nos seus estatutos, é um espaço para os amigos e naturais de Angola.

 Qual o balanço desde a abertura até ao momento presente?

Não é fácil fazer-se um balanço, de quase meio século de existência, de uma associação que teve os seus ciclos prósperos e alguns momentos difíceis, quer antes de 1974 ou logo após a Revolução... Mas coexistiram sempre angolanos, com sensibilidades diferentes, tanto nos períodos difíceis para o mundo associativo, como com nas sucessivas crises em Angola.

 A adesão é maior por parte de Portugueses ou Angolanos? E outras nacionalidades?

A adesão é de todos os amigos e naturais de Angola, sem distinção de qualquer espécie. Recentemente, temos desenvolvido actividades com cidadãos originários de países da América do Sul, entre outros.

 Quais os vossos projectos futuros?

Neste período mais recente, e fazendo face a problemas conjunturais e estruturais, procura-se a partilha na dinâmica com outras associações, de modo a atender a situações que afectam a comunidade angolana na generalidade, sem descurar realização de exposições, conferências, cursos, noites culturais... Entre muitas outras que permitam os associados sentirem-se satisfeitos, apesar de algumas divergências, e acima de tudo a dignificação da história da Casa de Angola.

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