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Eyo’nle Brass Band: uma fanfarra muito moderna

Chamam-se Eyo’nle Brass Band, vêm do Benim e são, nada mais, nada menos do que uma fanfarra. Sim, uma fanfarra africana. Sete amigos, todos tocam um instrumento e estão de acordo quanto à “fórmula mágica” do sucesso: música = alegria. Luanda vai poder tirar “a prova dos nove” já este Sábado.

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O caminho, que teve início nos anos 90, já vai longo e trouxe-os desta vez à nossa capital. A convite da Alliance Française, e no âmbito da III Trienal de Luanda, a banda de fanfarra vai poder ser vista gratuitamente no dia 18, no emblemático Palácio de Ferro.

A boa-disposição é imperativa, não fosse esta uma fanfarra cujo nome significa mesmo “sejam alegres”. Mas afinal, o que é uma fanfarra? “Uma fanfarra é uma reunião de instrumentos de sopro com instrumentos de percussão. Nós trazemos as percussões tradicionais do Benim”, explicam ao VerAngola. “O objectivo desta fanfarra é a demonstração de alegria ao som da música”, reafirmam.

E engane-se quem pensa que os fãs deste tipo de música têm todos mais de 30. Os mais novos são também apreciadores das sonoridades que misturam o Afro Beat Yoruba, o High Life Ganense e as músicas Vaudou do Benim. E é mesmo esse outro dos objectivos da banda: “Queremos preservar as tradições e os ritmos do país que os jovens não conhecem. Trabalhar uma música nova para a juventude. Os pés na tradição, a cabeça no modernismo”. Um simples quarto de hora de passagem pela Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto provou isso mesmo. “Adoraram!”, congratulam-se por entre sorrisos os músicos.

Para este Sábado, não é difícil de adivinhar que o prometido é mesmo esse: sorrisos. Sorrisos, alegria, boa-disposição e o rol de sinónimos associado. “Luanda pode esperar festa e alegria para este Sábado. Queremos reunir os angolanos para que possam aproveitar um grande momento musical”, contam ainda os embaixadores das fanfarras africanas pelo mundo.

Luanda vai assim embarcar numa viagem única e autêntica de descoberta das raízes africanas, com ritmos, danças e cantos. “Uma honra”, dizem os sete da Eyo’nle Brass Band. A cultura luandense agradece.

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