Em comunicado, a organização referiu que o concerto, que se realiza no Sábado no Passos Manuel, se insere no projecto Ressonância Magnética Cultural da trienal.
“Nos próximos eventos do ‘Dipanda Forever’, a serem realizados naquela cidade europeia, contará ainda com as presenças dos artistas angolanos Ndaka Yo Wiñi, Os Kituxi, João Oliveira, Banda Next, Núcleo Experimental de Teatro (NET), com a peça teatral 'Laços de Sangue', e [um] fórum, que será dirigido pelo vice-presidente da Fundação Sindika Dokolo, Fernando Alvim, [pelo] jornalista Drumond Jaime e pelo professor de literatura, Abreu Paxe”, pode ler-se no documento divulgado.
De acordo com a organização, “essa independência abrange também às mentes dos citadinos, relevando que os africanos são protagonistas da sua história e da sua cultura, ao contrário do que aconteceu no passado”.
Jorge Rosa vai ser acompanhado pelos músicos Betinho Feijó, Djipson, Palô, Anderson, Hélio Cruz, Mestre Capitão e Galiano Neto.
Citado no comunicado, Sindika Dokolo, da fundação a que dá nome e que organiza o evento, referiu que a Trienal de Luanda “é muito mais do que um espaço de arte, ‘é um símbolo de liberdade, um espaço para alargar o espectro cultural do diálogo cultural’”.
Em Junho do ano passado, o vice-presidente da Fundação Sindika Dokolo, Fernando Alvim, disse à Lusa que aquela instituição pretendia “levar o Porto para algumas aventuras, nomeadamente no continente africano”, realçando a importância de trabalhos a ocorrer em São Tomé e Príncipe, a presença portuense na Trienal de Arte de Luanda ou a criação de um festival subordinado à temática do “Atlântico”, que ligasse, através da música, diversas cidades mundiais.