Esta fonte de energia limpa, que deverá garantir abastecimento à população de forma ininterrupta, custou cerca de 36,9 milhões de euros, sendo que a empreitada conta com 43.680 painéis solares.
Actualmente, a produção de energia eléctrica para abastecimento da cidade do Luena é feita através da Central Hídrica de Tchiumbwe-Dala, com 12,4 MW disponíveis, Central Térmica Luena 2, com 4,4 MW disponíveis, e Luena 3 (WARTSILA) com 10 MW disponíveis.
Desta forma, o Governo diz ter procurado diversificar a matriz energética nacional - com base do plano 'Energia Angola 2025' - assegurando que 82 por cento da população rural tenha acesso a electricidade.
Este parque faz parte de um conjunto de sete a serem construídos nas províncias de Benguela (Baía Farta e Biópio), Huambo (Bailundo), Bié (Cuito), Lunda-Norte (Lucapa) e Lunda-Sul (Saurimo), que deverão estar operacionais até ao final do ano. Recorde-se que destes, os parques fotovoltaicos de Saurimo, Biópio e Baía Farta já se encontram a produzir energia.
No seu conjunto, os sete parques solares foram desenvolvidos por um consórcio internacional composto pelas empresas Sun África e MCA, estando a última encarregue da componente da engenharia e construção das infraestruturas, tendo já concluído três parques dentro do prazo.
Desta forma, e até ao momento, estes investimentos permitem fornecer energia limpa e renovável a cerca de 2,4 milhões de angolanos, contribuindo para a redução anual de emissões poluentes em cerca de um milhão de toneladas de CO2 (dióxido de carbono), refere o ministério, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.