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Ana Dias Lourenço diz que a “edução é vital para o futuro de qualquer país”

“A educação é vital para o futuro de qualquer país”. A consideração é de Ana Dias Lourenço, primeira-dama da República, que falava, esta Segunda-feira, na Nigéria, no âmbito do lançamento da campanha ‘WeAreEqual/Somos Todos Iguais’.

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Segundo a primeira-dama da República, no país, a educação é tratada como "um sector determinante para a valorização do capital humano".

"Em Angola, tratamos a educação como um sector determinante para a valorização do capital humano. Temos um cuidado particular com a educação das raparigas, pois educar uma mulher é educar uma Nação", referiu, tendo ainda defendido o fortalecimento na advocacia para alfabetizar, bem como recuperar o atraso escolar das raparigas, especialmente das áreas rurais, escreve o Jornal de Angola.

"Precisamos, com urgência, de promover a confiança, a segurança e a estabilidade através da criação de ambientes seguros, protegidos e estáveis e sensibilizar a juventude para os progressos significativos no desenvolvimento e crescimento da África que queremos", indicou.

Um mais elevado investimento nos cidadãos, por uma educação de qualidade, com o incremento do acesso à educação pré-escolar e secundária, sobretudo para meninas, "é essencial para que, com determinação e visão, possamos, efectivamente, homens e mulheres, contribuir para a sustentabilidade do nosso desenvolvimento com um olhar inovador e um compromisso inabalável para o bem-estar das comunidades", considerou ainda Ana Dias Lourenço, citada pelo Jornal de Angola.

Segundo a primeira-dama da República, desde 2021, que está em implementação, no país, o Projecto de Empoderamento da Rapariga e Aprendizagem para Todos, que compreende aproximadamente nove milhões de estudantes dos estabelecimentos de ensino de edução pré-escolar, ensino primário e secundário.

O projecto consiste na formação de professores e gestores escolares, bem como prestar apoio a estratégias que visam a promoção do empoderamento das meninas: "O projecto visa a formação de professores e gestores escolares, apoiar estratégias para promover o empoderamento das meninas através da melhoria do sistema educativo e acesso à educação, capacitando as meninas e jovens mulheres, dando-lhes oportunidade de matricularem-se e concluírem pelo menos o ensino secundário", explicou.

Na ocasião, entre outros aspectos, a primeira-dama da república também realçou a aposta do Governo na educação inclusiva e equitativa, com o fomento de oportunidades de aprendizagem durante a vida para todos, escreve a Angop.

Refira-se que o lançamento da campanha decorreu sob o tema "Educação, uma ferramenta poderosa para a mudança: nenhuma menina deve ser deixada para trás".

"O evento, promovido pela primeira-dama da República Federal da Nigéria, Olumeri Tinubu, tem como objectivo contribuir para a eliminação das disparidades de género através da educação, equidade e oportunidades de aprendizagem para todos, no âmbito da campanha da Organização das Primeiras-Damas Africanas para o Desenvolvimento (OAFLAD), originalmente formada como Organização das Primeiras-Damas Africanas contra o VIH/SIDA", lê-se numa nota do Governo a que o VerAngola teve acesso.

Assim, da referida iniciativa salienta-se a expansão da 'Escola Secundária Alternativa para Meninas' "em todos os estados da Nigéria, para proporcionar uma segunda oportunidade de educação a jovens que enfrentam adversidades como gravidez precoce, marginalização económica e casamento infantil", sendo que as primeiras-damas dos Estados-Membros da União Africana "foram convidadas a lançar a campanha nos seus países durante o ano de 2024, em função de quatro pilares, concretamente da saúde, educação, empoderamento económico e violência baseada no género".

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