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Primeira fase de expansão do projecto de bolsas de estudos vai beneficiar 150 mil alunos de oito províncias

Lúcia Pascoal, técnica do gabinete de Planeamento e Estatística do Ministério da Educação, informou que um total de 150 mil alunos de oito províncias beneficiarão da primeira fase de expansão do programa de bolsas de estudos.

: Lusa
Lusa  

"Vamos beneficiar 150 mil alunos das oito províncias que foram seleccionadas para esta fase de expansão", afirmou a responsável, citada pela Televisão Pública de Angola (TPA).

As províncias em causa são Malanje, Huíla, Cunene, Bié, Lunda Norte, Lunda Sul, Cuanza Norte e Cuanza Sul.

"Temos a província de Malanje, temos a província da Huíla, o Cunene, a Lunda Norte, o Cuanza Norte, o Cuanza Sul, (...) também estão beneficiados nesta primeira fase de expansão da bolsa de estudos", apontou.

De acordo com a responsável, citada pela TPA, Angola apresenta uma taxa na ordem dos 32 por cento de abandono escolar da franja feminina no primeiro ciclo de ensino secundário, pelo que o realce vai incidir nas raparigas.

"Por isso mesmo, esse incentivo, esse subsídio, para que realmente se reduza os custos das famílias a manter os meninos na escola. São jovens que não tiveram oportunidade de terminar o seu ciclo de formação na idade certa, mas que agora também vão ser beneficiados com este programa de bolsa de estudos", referiu Lúcia Pascoal.

A responsável explicou igualmente que se o aluno reprovar uma vez "tem mais uma chance" para continuar os estudos no ano seguinte, contudo, se reprovar uma segunda vez perde o direito à bolsa.

"Caso o aluno reprove, o aluno tem mais uma chance de continuar os seus estudos no ano seguinte. Ele será ainda beneficiado no ano seguinte, mas se reprovar por duas vezes ele perde a bolsa", disse, citada pela TPA.

Segundo a Angop, que cita a responsável do Ministério da Educação, o programa de bolsas de estudos – que além de estudantes carenciados, vai igualmente beneficiar alunos com atraso escolar, no quadro do projecto Educação de Jovens e Adultos – será expandido de forma faseada a todas as províncias do país, prevendo-se beneficiar 900 mil alunos com bolsas, numa fase inicial em 68 municípios mais carenciados de Angola.

Relativamente ao valor da bolsa, a cada aluno serão atribuídos, por ano, 35 mil kwanzas, num projecto com duração de cinco anos. A iniciativa, segundo a Angop, conta com financiamento do Banco Mundial, através do Projecto de Empoderamento da Rapariga e Aprendizagem para Todos (PAT-II).

Refira-se que Luísa Grilo, ministra da Educação lançou, no dia 8 de Fevereiro, a fase piloto do projecto, que só compreendeu Luanda e Bengo.

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