O inventor, Marcolino Kanganjo – professor de Projectos e Sistemas Electrónicos do Instituto Superior Politécnico da Universidade José Eduardo dos Santos, no Huambo – disse sentir-se bem e incentivado, salientando que o projecto se trata de "uma versão de um semáforo móvel, mas que conta também com um projecto de semáforos convencionais".
"Sinto-me bem, isso incentiva-me, porque afinal de contas o fim último dos conhecimentos é a aplicação técnica e resolução dos problemas da comunidade, portanto sinto-me bem. De realçar que o projecto é uma versão de um semáforo móvel, mas que conta também com um projecto de semáforos convencionais", disse o inventor, em entrevista à Televisão Pública de Angola (TPA).
O responsável referiu ainda estarem abertos a parcerias, no sentido de começarem a produzir os semáforos e, consequentemente, diminuir os custos com a importação deste tipo de aparelhos. "Estamos abertos, queremos é parceria de modos que comecemos a fabricar os semáforos e se reduzam os custos com a importação dos mesmos", afirmou.
O aparelho parece também ter agradado aos condutores que passaram pela área onde o semáforo foi implementado.
É o caso de uma condutora, que, em declarações à TPA, disse tratar-se de uma iniciativa "muito boa" e que deve ser apoiada. "É uma iniciativa muito boa, visto que ultimamente a energia na nossa cidade tem falhado muito e os semáforos têm estado quase sempre desligados, então acho que é uma iniciativa boa que devemos apoiar", disse.
Já outro cidadão referiu que o aparelho "ajuda a sociedade e, não só, a evitar assim acidentes".
Refira-se que Marcolino Kanganjo não é novato no mundo as invenções: por duas ocasiões que o inventor esteve na Alemanha a representar as cores do país, com a invenção de um gerador ecológico auto-sustentável, cujo projecto lhe permitiu conquistar diversas medalhas, segundo a TPA.