Trata-se do novo Serviço de Investigação Criminal (SIC), que resulta da fusão da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) e da Polícia Económica, saindo da alçada do Comando-Geral da Polícia Nacional de Angola.
A nova força policial, dirigida por Eugénio Pedro Alexandre e oficializada na quarta-feira, "deverá prestar atenção à prevenção, investigação e combate aos crimes violentos", com destaque "aos cometidos com recurso a armas de fogo e ao tráfico de droga", apontou o ministro do Interior.
"Devendo a investigação ser dirigida à descoberta dos cabecilhas, ao terrorismo, ao branqueamento de capitais, ao tráfico de seres e de órgãos humanos, à violação sexual e, de uma forma geral, a todos os comportamentos criminosos que tentam contra as pessoas, a propriedade, a ordem, a tranquilidade e o bem-estar social", disse Ângelo da Veiga Tavares.
Com cerca de 6,5 milhões de habitantes, a província de Luanda, garantiu o ministro, deverá "merecer particular destaque" desta nova polícia de investigação.
O combate aos crimes económicos e financeiros e a construção de um edifício para receber os serviços de investigação são prioridades traçadas pelo comandante da SIC, Eugénio Pedro Alexandre, empossado nas funções na quarta-feira.