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Africell lança serviço de dinheiro digital e espera 500 mil clientes no primeiro ano

A operadora de telecomunicações Africell lança esta Sexta-feira em Angola o serviço de dinheiro digital Afrimoney, esperando chegar aos 500 mil clientes e executar pelo menos um milhão de transacções por mês este ano.

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Segundo a diretora do Afrimoney, Kátia da Conceição, para tal será decisivo criar canais de acesso para os clientes, pelo que estarão distribuídos por Luanda e Benguela três mil agentes que vão ajudar a explicar as funcionalidades do serviço, dirigido essencialmente a pessoas sem conta bancária.

Os 1070 agentes iniciais, que devem chegar aos três mil no primeiro mês de operação, vão actuar em pontos estratégicos como os mercados, onde as transacções ainda são feitas essencialmente em dinheiro, adiantou à Lusa a responsável.

Em Angola, onde predomina a economia informal, cerca de 50 por cento da população não tem acesso a uma conta bancária e poderão, com este serviço, através do telemóvel levantar dinheiro, fazer depósitos e transferências, pagamentos ou recarregamentos.

O dinheiro digital ('mobile money') em África é um sector em crescimento acelerado, com mais de 150 serviços a processar transações no valor de 800 mil milhões de dólares em 2023.

Kátia da Conceição salienta que a Africell, empresa norte-americana financiada pelo Governo dos EUA que actua na República Democrática do Congo, Serra Leoa, Gabão e entrou em Angola há um ano, investiu cerca de dez milhões de dólares no Afrimoney, sobretudo em acções de eduçação e literacia financeira.

Em Angola, a Africell opera actualmente nas províncias de Luanda e Benguela e quer alargar os serviços ao Huambo, Cabinda, Huíla e Zaire este ano, contando já com sete milhões de utilizadores.

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