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Telecomunicações

Serviços da Africell vão chegar a todas as províncias do país dentro de três anos

Gonçalo Farias, administrador para Estratégia da Africell, informou que os serviços da empresa vão chegar a todas as províncias do país no espaço de três anos.

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Referindo que a Africell já está presente em Luanda, Benguela e Lobito, o responsável indicou que o sinal também já chegou ao Cuanza Sul, mas optaram por não publicar devido à falta de estabilidade e amplitude.

Além disso, adiantou o responsável – em declarações à Angop, à margem de um fórum acerca de transformação digital –, nos primeiros seis meses do próximo ano, a Africell chegará ao Lubango (Huíla).

Acerca da morosidade no processo de alargamento da cobertura da sua rede a todo o país, o administrador para Estratégia da operadora referiu que não se trata de um problema financeiro, mas sim com obras, entre outras questões.

"Temos que fazer obras em todas as províncias, temos que importar material, instalar, optimizar, licenciar e testar. Todo este trabalho leva tempo e a demora não tem a ver com a questão financeira", esclareceu, citado pela Angop.

Acrescentou ainda que, por vezes as dificuldades se prendem com a capacidade de assegurar que os fabricantes forneçam os equipamentos necessários no decurso das datas estipuladas, num momento em que existe uma procura elevada de equipamentos de telecomunicações em todo o mundo, escreve a Angop.

Citado pela Angop, referiu igualmente que noutras vezes são contraditos no que diz respeito à desenvoltura da logística do espaço portuário ou aduaneiro, que "prega partidas" ao reterem contentores.

Gonçalo Farias referiu ainda que não compreende a pressão feita pela comunicação social e pelos clientes em se querer que exista já cobertura nacional, exemplificando que a Unitel demorou três anos para se alargar para lá das fronteiras da capital e seis anos para atingir a cobertura nacional e enfatizou que a Africell opera há menos de um ano.

A seu ver, o mais relevante para a comunicação social seria virar-se para o mercado, inteirar-se se existe concorrência e desequilíbrios, acrescentando que "o mercado das telecomunicações está a crescer bem", escreve a Angop.

Falou igualmente sobre as infra-estruturas, referindo que a empresa não depende de estruturas da Unitel, mas divide rede com a TVCabo.

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