Uma das razões que costuma atrasar o processo de ocupação dos espaços está ligado à legalização das intenções de negócio. Visando combater esse problema, acelerar o processo e aproximar o investidor, o responsável explicou que a ZEE decidiu avançar com a criação do guiché, que permitirá disponibilizar todas as informações e incentivos legais de forma mais rápida aos investidores.
António Henriques da Silva, citado pelo Jornal de Angola, não indicou uma data concreta para a criação do Guiché de Investimentos, tendo aproveitado para referir que os espaços que se encontram vazio naquele empreendimento estão disponíveis para serem ocupados.
Visita diplomática revela-se frutífera
Durante três dias, entre Segunda e Quarta-feira, 67 embaixadores acreditados no país visitaram a ZEE. No final da visita diplomática, os diplomatas mostraram-se surpresos com a evolução rápida do país bem como com as oportunidades de investimento criadas.
De acordo com o Jornal de Angola, alguns embaixadores demonstraram vontade em alargar o seu investimento. É o caso de Hasan Solak, conselheiro da Embaixada da Turquia, que indicou que o seu país tem interesse em apostar nas áreas da saúde, petróleos, construção e minas.
O responsável revelou que em breve investidores do seu país deverão deslocar-se até Angola para analisar o ambiente de negócios, no âmbito dos acordos que os dois países firmaram.
Por seu turno, Ewa Polano, embaixadora da Suécia, demonstrou interesse em apostar nos sectores da Energia e das Telecomunicações e Tecnologias de Comunicações.
A embaixadora frisou ainda que empresas da Suécia estão a participar no concurso aberto pelo Governo da Província de Luanda e o Ministério da Economia e Planeamento para a gestão de resíduos sólidos. Referiu ainda as experiências trocadas entre as Universidades de Angola o seu país, indicando que há interesse em reforçar o sector da Saúde.
Ainda no âmbito da visita, Teté António, ministro das Relações Exteriores, considerou que a ZEE é "uma referência nacional de qualidade, rigor e responsabilidade" e admitiu que a visita teve resultados positivos.
O governante admitiu a possibilidade de se virem a realizar futuras visitas naquele e em outros espaços do país.
Teté António, também citado pelo Jornal de Angola, desafiou os produtores nacionais a passarem a fazer parte da diplomacia económica. "A ZEE conta com infra-estruturas adequadas e instalações de empresas nacionais ou estrangeiras capazes de fomentar a produção interna e a geração de emprego, com competitividade e inovação", disse.