O porta-voz de Luanda do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Faustino Minguêns, explicou à Lusa que a equipa de operações continua no terreno a fazer o levantamento dos estragos das chuvas, tendo já registado mais de 200 famílias que ficaram desalojadas.
Por sua vez, o Governo da Província de Luanda procura tornar transitável a circulação rodoviária na zona do Coelho, inundada desde sexta-feira passada com as chuvas que causaram o transbordo do sistema de retenção das águas.
Os trabalhos decorrem até à presente data, agora com o auxílio de uma draga de grande capacidade da Unidade Técnica de Gestão da Cidade de Luanda, para a sucção das águas.
De acordo com os técnicos, os trabalhos deverão terminar ainda esta semana, podendo ser retomada a circulação normal naquele troço.
Para ajudar a minimizar as dificuldades de circulação, o Caminho-de-Ferro de Luanda anunciou hoje o aumentou o número de carruagens até que a situação na zona do Coelho esteja resolvida.
"É uma composição constituída por carruagens combinadas", disse o porta-voz do CFL, Augusto Osório, salientando que a composição extraordinária serve para ajudar as pessoas a chegarem até ao centro da cidade.