O acto de lançamento, de acordo com uma nota do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação que o VerAngola teve acesso, teve lugar no parque de estacionamento do Departamento de Arquitectura da Universidade Agostinho Neto.
"A Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, lançou hoje [Sexta-feira], 10 de Março, no parque de estacionamento do Departamento de Arquitectura da Universidade Agostinho Neto, a 1.ª Pedra da Construção do Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda, que é o principal objectivo do Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT), um projecto do Governo de Angola, co-financiado por um empréstimo do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), em execução pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação", lê-se no comunicado.
A nota acrescenta igualmente que se trata de um projecto de âmbito nacional, visando "contribuir para a diversificação da economia através da ciência e tecnologia".
Na ocasião, a ministra indicou que "um parque de ciência e tecnologia estimula e gere o fluxo de conhecimento e tecnologia entre Instituições de Ensino Superior, Instituições de Investigação Científica e Desenvolvimento, empresas e mercado, facilita a criação e o crescimento de empresas que se baseiam na inovação, por meio de processo de incubação e spin-off, e fornece outros serviços de valor agregado, juntamente com espaço e instalações de alta qualidade. Por outras palavras, um parque de ciência e tecnologia promove a inovação e a colaboração, e facilita o surgimento de empresas de base tecnológica, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável".
Em termos de orçamento, a governante referiu que o PDCT está orçado em 100 milhões de dólares, ao passo que a construção do parque é de 35 milhões: "O Projecto de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, todo o projecto, que tem outras actividades para além da construção do parque de ciência e tecnologia é de 100 milhões, mas a construção do parque é 35 milhões", referiu, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
De acordo com a nota da tutela, o parque vai contar "com espaços para incubação de empresas, formação, investigação científica, conferências, escritórios, reuniões, impressão, cópias, encadernação, primeiros socorros e para refeições", assim como áreas verdes, estacionamento, entre outros.
O ministério informa igualmente que a empresa que venceu o concurso para executar a empreitada foi a PAN-China Construction Group, Ltd.
"A obra iniciou no dia 31 de Janeiro de 2023 e a previsão da sua duração é de 30 meses", completa o comunicado.