"Não tenho nenhuma informação adicional. Sabe que estas programações de visitas, então num ano tão intenso e tão cheio como é este, da parte do senhor primeiro-ministro por um lado, e da parte do Presidente da República por outro, essa programação é complexa", declarou Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado, que falava aos jornalistas no final de uma visita ao Comando Aéreo, no Parque Florestal do Monsanto, em Lisboa, acrescentou: "Temos um primeiro semestre muito cheio. Entre chefes de Estado que vêm a Portugal e visitas ao estrangeiro, eu diria que até Setembro, Outubro, está muito cheio. Veremos".
Ainda no início do mês o ministro dos Negócios Estrangeiros português reiterou a disponibilidade do primeiro-ministro, António Costa, para visitar Angola nos próximos meses, mas admitiu que esta deslocação só se realize após as eleições gerais, previstas para Agosto.
"Do ponto de vista português, o nosso interesse é que a visita se realize. Nós compreendemos que o calendário político-eleitoral em Angola coloca restrições e portanto entendemos que o que faz sentido é que essa visita se realize na Primavera ou depois, já com um novo Presidente e um novo executivo", afirmou o chefe da diplomacia portuguesa, na primeira semana de Março.
O primeiro-ministro, António Costa, já manifestou a vontade de prosseguir a "cooperação política e económica" com Angola.