Albino de Azevedo Soares, que está a realizar uma visita de trabalho a Angola, reuniu-se Quinta-feira com o seu homólogo angolano, Pedro Agostinho de Neri, um encontro que resultou na assinatura de um programa de cooperação para o biénio 2017/2018.
Segundo Albino de Azevedo Soares, a cooperação entre as duas instituições assenta na partilha de conhecimentos.
"Queremos participar neste projecto de troca de conhecimentos", disse Albino de Azevedo Soares, sublinhando a necessidade de se prestar "um serviço de excelência", através da capacitação dos quadros para responder "cada vez mais rapidamente àquilo que o poder político-legislativo exige".
O responsável português realçou que as exigências são cada vez maiores, quer a nível do plenário quer a nível das comissões, e que a área da administração parlamentar tem que estar à altura dos desafios.
O secretário-geral da Assembleia da República portuguesa considerou ainda satisfatórios os primeiros dois anos de cooperação com Angola.
"Dizem-nos os nossos colegas da administração, dizem-nos vocês, aqueles que estiveram em Lisboa, aqueles que vieram, aqui, que beberam aqui conhecimentos e que beberam conhecimentos em Lisboa, que valeu a pena", referiu, salientando que se deve continuar o esforço para conferir cada vez mais competências para servir o parlamento na sua vertente político-legislativa.
Por sua vez, o secretário-geral da Assembleia Nacional de Angola disse que a cooperação com a administração parlamentar portuguesa tem como intuito a melhoria da prestação de serviço e nível de atendimento aos deputados.
"Isso só é possível se trocarmos experiências das nossas realidades, conhecimentos e buscarmos pontos de convergência que possam efectivamente melhorar os nossos níveis de produtividade, para ambas as administrações parlamentares", referiu.
Pedro Agostinho de Neri salientou que há dois anos foi assinado um acordo de cooperação, no qual foram elencados um conjunto de actividades, fundamentalmente na área das tecnologias e comunicação, apoio parlamentar e relações públicas.
Acrescentou que no âmbito dessa cooperação foram enviados para a Assembleia da República portuguesa técnicos nacionais para formação.
"Hoje, o feedback é sentido na melhoria da nossa prestação", disse, realçando a forma "tão pronta" como os serviços da Assembleia da República portuguesa se predispuseram para este processo.
