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Telecomunicações

Sistema de Cabo Submarino Norte inaugurado em Cabinda

Aconteceu, nesta Quinta-feira, dia 9 de Fevereiro, a inauguração do Sistema de Cabo Submarino Norte (UNSC), que possibilitará alargar e conectar a rede nacional de fibra óptica a todas as províncias.

: Angop
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O referido sistema foi inaugurado pela ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote - cuja cerimónia teve lugar na praia de Magui Seco -, que classificou esta acção como um marco por possibilitar que zonas de países vizinhos possuam acesso a estes serviços e salientou ainda que este sistema trata-se de uma estrutura relevante no quadro da economia do país e que irá estimular outros domínios, tais como a educação, energia e agricultura, escreve a Angop.

Dalva Ringote, citada pela Angop, aproveitou ainda para fazer um apelo à boa utilização, aproveitamento razoável e controlado do sistema, tendo também recomendado a concretização da sua manutenção.

Na ocasião, Mário Augusto, ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, também citado pela Angop, considerou que este projecto possibilitará a ligação com o resto do país, fazendo o país estar mais conectado de Cabinda ao Cunene no que diz respeito às telecomunicações. 

A iniciativa, avançou ainda o titular da pasta das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, torna as telecomunicações de Angola, na conjuntura mundial actual, um valor que possibilita que o seu desenvolvimento e progresso alcancem outros países considerando a actividade do sector em todas as partes, escreve a Angop.

Salientou ainda que a aposta do Executivo é o crescimento desta área: "A aposta do Governo é o crescimento desta importante área sobre a qual destacam-se alguns feitos como o Angosat-2 que está a permitir um ambiente de desenvolvimento e de negócios e parcerias com outros países da região Austral", indicou, citado pela Angop.

De acordo com uma nota de imprensa, a que o VerAngola teve acesso, o sistema da Unitel diz respeito a "uma rede planeada de cabos que ligam as províncias de Cabinda e Zaire através de duas rotas distintas", sendo que "um segmento usa repetidores que irão ligar Cacongo e N'zeto, enquanto um outro segmento sem o uso de repetidores, irá ligar Cabinda e Soyo".

O UNSC, com cerca de 950 quilómetros de comprimento e uma capacidade de desempenho de 38,4 Tbit/s, irá "proporcionar uma maior qualidade da comunicação em Cabinda, promover a transformação digital em Angola e apoiar fortemente a promoção da estratégia nacional de desenvolvimento das TIC".

A nota refere ainda que este cabo vai também "criar conectividade entre a jusante e a montante fornecida pela rede nacional de fibra óptica da Unitel, para permitir o fornecimento de serviços de telecomunicações móveis ou fixas de alto débito à província de Cabinda, melhorar o acesso à Internet e aos serviços de comunicações empresariais domésticas e internacionais".

Este sistema, avança o comunicado, encontra-se projectado com capacidade suficiente para fornecer serviços a outros operadores de telecomunicações, operadores de serviços de acesso à Internet, sistemas de segurança nacionais e governamentais, sistemas militares, entre outros.

"Inclui ainda a possibilidade de fornecimento de serviços de fibra óptica de capacidade elevada a diversas plataformas petrolíferas", refere a nota.

Assim, o sistema vai fornecer "também pontos de interligação ao longo da rota para conexões com plataformas de petróleo e gás circundantes, para atender às necessidades das companhias petrolíferas, tais como manter contacto em tempo real com as plataformas offshore e gestão remota automatizada, tendo impacto directo na eficiência de produção das companhias petrolíferas e na melhoria de qualidade de vida dos trabalhadores das plataformas", acrescenta o comunicado.

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