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Angolanos Grácia Ferreira e Silvestre Quizembe expõem trabalhos na capital portuguesa

A Galeria Artistas de Angola abre portas à exposição colectiva ‘Gina Diama’ (‘Meu Nome Minha História’) dos artistas plásticos angolanos Grácia Silva e Silvestre Quizembe, com curadoria do fotógrafo António Silva. A inauguração está marcada para o próximo dia 18 de Fevereiro, sendo a que a mostra ficará patente até 18 de Março na capital portuguesa.

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'Gina Diama' é uma palavra de origem Kimbundo, língua nativa do norte. É uma forma de apresentação, reveladora da identidade e da origem de alguém, explica um comunicado remetido ao VerAngola pela galeria. As peças em exposição revelam episódios da história pessoal dos autores — receios, traumas, pensamentos, sonhos, viagens e desejos, de forma eloquente e expressiva, refere o documento.

Na exposição poderão ser vistas e apreciadas várias obras de ambos os artistas nos formatos de pintura, baixo relevo e escultura, realizadas entre 2020 e 2022, em plena época de pandemia e de dúvidas preocupantes para os artistas.

Silvestre Quizembe nasceu no Uíge em 1991 e actualmente é finalista do Curso de Artes Plásticas, na Escola Superior de Arte e Design em Caldas da Rainha. O seu trabalho é representativo das suas matrizes estéticas, ancoradas na arte angolana.

Durante o seu percurso tem vindo a desenvolver objectos tridimensionais em cartão, metal, barro e tela, explorando amplamente a sua plasticidade e flexibilidade. Na sua prática artística utiliza também objetos encontrados que adapta a novas funções estéticas e formais.

Já Grácia Ferreira tem 48 anos de idade é natural de Luanda. Concluiu o Ensino Secundário no Instituto de Formação Artístico e Cultural em Luanda (INFAC). Como artista plástica as suas telas e peças já passaram por vários países e continentes, com exposições em Cabo Verde, Angola, Cuba e Portugal.

A sua fonte de inspiração é a arte no geral, seja de anónimos ou famosos. Baseia-se muito em coisas do dia-a-dia, na realidade africana. Privilegia os acrílicos, o óleo, e a aguarela, sobre os mais diversos suportes, nomeadamente a tela, o papel e muitos materiais reciclados.

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