Na ocasião, o titular da pasta dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás enalteceu a inauguração do centro de performance digital da SLB.
Diamantino Azevedo, que se fez acompanhar da secretária de Estado para a Ciência, Tecnologias e Inovação, Alice Almeida, realçou o "importante papel" deste centro.
Citado num comunicado do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a que o VerAngola teve acesso, o ministro sublinhou "o importante papel que o centro representará na melhoria da performance da indústria de petróleo em Angola, especialmente para campos maduros, que no país, se apresenta como um grande desafio".
Segundo Diamantino Azevedo, o centro "é mais um instrumento importante para a resolução de problemas do sector e dos seus agentes", dado que se encontra equipado com equipamentos e tecnologia de ponta.
Na ocasião, deu os parabéns à empresa por trazer este centro para o país: "Nós gostaríamos de dar os parabéns à empresa SLB por ter trazido este centro para Angola".
De acordo com Diamantino Azevedo, o centro também foi criado com o objectivo de formar jovens em várias áreas do sector de petróleo e gás.
Já a secretária de Estado para a Ciência, Tecnologias e Inovação apontou que actualmente "a tecnologia digital é de extrema importância para as nossas vidas".
Segundo a responsável, a inauguração deste centro acontece numa altura oportuna: "Este centro para além de contribuir para a missão da SLB, está a ser inaugurado num momento oportuno em que o Executivo angolano vem se empenhando para a melhoria do ecossistema de inovação, investigação científica e desenvolvimento tecnológico para a diversificação económica e a melhoria da qualidade de vida dos nossos cidadãos".
Por sua vez, Miguel Baptista, director-geral do centro de performance digital, informou que o centro vai funcionar como "um pivô de colaboração multidimensional dos quais serão participantes, não só a SLB e os clientes, mas outros parceiros tecnológicos".
Segundo a Angop, esta iniciativa funcionará como uma plataforma de colaboração para os participantes dos ramos do petróleo, gás e energia, proporcionando soluções inovadoras nos domínios digital e inteligência artificial, sendo que tem como objectivo a identificação de zonas de produção, bem como a análise de problemas e respectiva resolução, com o intuito de melhorar a performance operacional dos intervenientes.
Quem também interveio na ocasião foi Wallasse Pescarini, presidente da SLB para o Mercado Offshore, que falou sobre a escolha de Angola para implementar o primeiro centro no continente. Segundo o responsável, a decisão foi motivada pela necessidade de inovação do país, considerando os desafios que os campos maduros impõem.
Citado pela Angop, fez ainda saber que o projecto irá ligar especialistas angolanos e de outros países, nos quais a empresa tem infra-estruturas semelhantes, como por exemplo Emirados Árabes Unidos, Brasil, Estados Unidos da América, Noruega e México.