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Conferência Angola Oil&Gas acontece em Setembro e vai celebrar 50 anos da independência nacional

A sexta edição da Conferência Angola Oil&Gas (AOG) vai decorrer nos dias 3 e 4 de Setembro, em Luanda, subordinada ao lema “Transformar o Diálogo em Negócios”. A edição deste ano da conferência, oficialmente apresentada esta Terça-feira, também vai celebrar o 50.º aniversário da independência nacional.

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Segundo um comunicado remetido ao VerAngola, a conferência deste ano "promete ser a maior edição de sempre, destacando-se pelo networking B2B, pela promoção de colaborações estratégicas e pelo apoio à assinatura de acordos entre os principais decisores da indústria".

Além disso, adianta o documento, o evento também comemora o 50.º aniversário da independência do país e, em simultâneo, "cinco décadas de crescimento da indústria do petróleo e gás do país, conseguida com base em factores como a cooperação transparente com os grandes operadores mundiais, o investimento regular, a cooperação entre todos os intervenientes da indústria e a inovação, que é uma constante do sector".

O secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, considerou que a presente edição se vai realizar num "momento importante" para o país e para o sector.

"A sexta edição da AOG 2025, organizada este ano no âmbito das comemorações do cinquentenário da nossa independência, ocorre num momento importante para Angola e para o sector do petróleo e gás nacional", disse.

"Num momento em que estamos a demonstrar aos investidores estrangeiros de grande e de média dimensão que este continua a ser um sector rentável; um sector que ao longo de 50 anos não parou de crescer e de se desenvolver no nosso país, mantendo em Angola os grandes nomes da indústria mundial. Eventos como este desempenham, naturalmente, um papel importante na dinamização do sector, na promoção do país lá fora e na atracção de investimento. A avaliar pelos resultados do evento do ano passado, e pelo número de pessoas que está aqui no lançamento da edição deste ano, acredito e acreditamos que a AOG 2025 vai contribuir para que atinjamos com sucesso os nossos objectivos económicos e também sociais", acrescentou.

Citado na nota, José Barroso adiantou ainda um dado relevante para este ano. "Com uma produção de petróleo que ultrapassa em média um milhão de barris por dia, o país procura aumentar ainda mais a produção através de uma abordagem multifacetada de investimento, incluindo o lançamento da ronda de licitações de 2025, que vai disponibilizar novos blocos nas bacias offshore do Kwanza e de Benguela, além de novas oportunidades em campos marginais", referiu.

Por sua vez, Bráulio de Brito, presidente da AECIPA, realçou o papel desta iniciativa "para o desenvolvimento do conteúdo local, designadamente para a formação dos quadros nacionais, para a implementação em Angola e nas empresas angolanas de equipamento e tecnologia inovadora e robusta, assim como na cada vez maior abertura da banca nacional para olharem com seriedade para os projectos e para os empresários nacionais do sector".

O responsável disse ainda esperar que "a sexta edição do Angola Oil&Gas bata todos os recordes de participação empresarial e de profissionais do sector, quer internacionais, quer nacionais, e que seja um momento de celebração do país, da indústria e de quem em Angola, quer a nível governamental, quer a nível empresarial a faz acontecer".

"Em homenagem a este jubileu de ouro, a Conferência Angola Oil&Gas 2025 vai celebrar o legado de Angola como um dos líderes incontestado do sector de petróleo e gás em África, enquanto olha para um futuro repleto de oportunidades. O evento transformará as conversas de hoje em parcerias, investimentos e contratos fundamentais para os próximos 50 anos", considerou o director de Eventos e Projectos da Energy Capital & Power, Luís Conde.

Colocando o evento de lado e falando de iniciativas no sector, a ronda de licitações, acima referida por José Barroso, está prevista acontecer no primeiro trimestre deste ano. "A ronda de licitações, prevista para o primeiro trimestre de 2025, inclui os blocos 22, 35, 37, 38 e 36 na Bacia do Kwanza, e os blocos 40, 25, 39 e 26 na Bacia de Benguela. Paralelamente, os campos marginais disponíveis abrangem áreas nos blocos 4, 14, 15, 17/06 e 18", lê-se na nota, que acrescenta que a "iniciativa de produção incremental, que oferece condições fiscais mais atractivas, tem sido uma peça-chave para maximizar a produção nos ativos existentes".

Quanto ao sector do gás natural, o país "procura posicionar-se como um grande exportador, aumentando a participação do gás no mix energético para 25 por cento", estando o Governo a "atrair novos investimentos e inovações tecnológicas, com projectos estratégicos como o Angola LNG".

Quanto a desenvolvimentos recentes, destaca-se por exemplo, o facto de a Chevron ter lançado o Projecto de Conexão de Gás Lean de Sanha em Dezembro do ano passado, "enquanto o Novo Consórcio do Gás prevê iniciar a produção de gás não associado no final de 2025 ou início de 2026".

"Angola apresenta, igualmente, oportunidades de investimento em projectos de gás para energia, GPL e distribuição, tornando-se num mercado cada vez mais atrativo para investidores. No downstream, a Refinaria de Cabinda deve iniciar operações em 2025, com uma capacidade inicial de 30.000 barris por dia. Além disso, os projectos das refinarias de Lobito e Soyo estão em desenvolvimento, com Angola a procurar investidores para acelerar a sua conclusão", refere ainda o comunicado.

A conferência deste ano já tem inscrições abertas, podendo assegurar presença e saber mais no site do certame.

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