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Especialistas portugueses em Angola para verificar estações sísmicas

Dois especialistas portugueses do Instituto do Mar e Atmosfera de Portugal estão a monitorar as quatro estações sísmicas de Angola, para a extensão e melhoria dos serviços no país, informou o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET).

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Segundo o director do INAMET, Domingos do Nascimento, a vinda dos especialistas portugueses decorre no âmbito da cooperação existente entre Angola e Portugal neste domínio.

O responsável, citado pela Angop, referiu que os os dois especialistas portugueses vão também instalar programas, realizar pequenos estudos e avaliações de funcionamento destas estações, com vista a apresentação de algumas recomendações e propostas de trabalho.

Domingos do Nascimento disse que o trabalho, que teve início esta semana, arrancou em Luanda, e prossegue esta Sexta-feira e Sábado na estação da Huíla, na cidade do Lubango, seguindo-se o Bengo, no Porto Quipiri, no Moxico, cidade do Luena, e Malange, no município de Capanda.

De acordo com o responsável, a actual rede sísmica de Angola, sob responsabilidade do INAMET, é composta por cinco estações, salientando que as do Bié e da cidade do Dundo, província da Lunda Norte, se encontram fora de serviço.

Acrescentou que além das estações existentes, Angola precisa, pela sua elevada dimensão territorial, de reforçar a sua rede de estações sísmicas entre as regiões centro sul e leste, com pelo menos mais 25, para assegurar o registo de ocorrências.

Sobre ocorrências já registadas em Angola, Domingos do Nascimento disse que nos últimos dois anos foram registados eventos sísmicos, o primeiro em Outubro de 2016, na cidade de Moçamedes, capital da província do Namibe, e o segundo, em Janeiro deste ano, na cidade do Lubango, capital da província da Huíla, esta última considerada preocupante.

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