Contando com três linhas e uma capacidade de tratamento de seis toneladas de concentrado por hora, esta nova central vem renovar a esperança de fazer crescer a produção de diamantes tanto a nível de quantidade como de qualidade.
A consideração é de Reinaldo Trindade, presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa, que afirmou que com a instalação desta infra-estrutura se vislumbra "um horizonte bastante promissor".
"Com essa instalação, vislumbra-se um horizonte bastante promissor para, num futuro próximo, podermos aumentar a nossa capacidade de produção para 15 mil quilates por mês", referiu, citado num comunicado da Endiama, a que o VerAngola teve acesso.
O responsável considerou ainda a empresa como um "viveiro de quadros" que vão poder garantir o "futuro da indústria diamantífera no país".
Na ocasião, o PCA da empresa também mencionou "os projectos de responsabilidade social, que visam apoiar as comunidades circunvizinhas, e ambiental, para a redução do impacto resultante da actividade mineira, bem como do número actual de postos de trabalho que a mina garantiu aos jovens da região", lê-se na nota.
Refira-se que a cerimónia de inauguração da nova central de escolha da empresa, que teve lugar esta Terça-feira (23 de Abril) na província da Lunda Norte, contou com o testemunho dos membros do Conselho de Administração da Endiama, bem como de "entidades detentoras de cargos públicos a nível da província e autoridades tradicionais".
"Com uma área de 444 quilómetros quadrados de concessão, o depósito secundário (aluvião), conta com uma participação de 33 por cento da Somiluana e 67 por cento detidos pela Endiama - E.P.", refere ainda o comunicado.