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Angola LNG continua a somar contratos europeus. Glencore também quer gás angolano

Em menos de um mês este é o terceiro contrato de venda de LNG (Gás Natural Liquefeito) celebrado pelo consórcio nacional. Depois dos acordos com a holandesa Vitol e com a alemã RWE Supply & Trading, desta vez o produto nacional será exportado para o Reino Unido.

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A Angola LNG e a Glencore Energy UK Limited assinaram um acordo plurianual de vendas de LNG, segundo o qual a empresa fará entrega de carregamentos de LNG à Glencore em diversos pontos do mundo. 

"Na sequência de outros acordos de venda anunciados recentemente pela ALNG, este é mais um passo na criação de um forte portefólio de vendas com alguns dos mais importantes players do mercado global de LNG. Aguardamos com muita expectativa o nosso relacionamento com a Glencore. Estas vendas são impulsionadas pela estabilidade e fiabilidade das operações da fábrica da ALNG no Soyo", refere o departamento de marketing da empresa, em comunicado a que o VerAngola teve acesso. 

Também a Glencore se mostrou satisfeita com a parceria estabelecida com os angolanos: "A Glencore está muito satisfeita em estabelecer este contrato de longo prazo com a ALNG. O acordo prevê para ambas as empresas segurança de fornecimento nos seus portfolios de venda em expansão, pelo que estamos confiantes numa parceria de sucesso". 

Com um investimento de 10 mil milhões de dólares, o projecto Angola LNG foi constituído para aproveitar recursos de gás natural do offshore e é um dos maiores empreendimentos alguma vez realizados no sector de petróleo e gás em Angola.  

O projecto é o resultado de uma parceria entre a Sonangol, Chevron, BP, ENI e Total para recolher, processar e lançar anualmente no mercado global 5,2 milhões de toneladas de Gás Natural Liquefeito (LNG).

O Angola LNG construiu uma das instalações de processamento de LNG mais modernas do mundo, localizada a 350 quilómetros a norte de Luanda, no Soyo, na foz do rio Congo. O LNG permite que o gás seja transportado para locais longínquos em segurança, de forma fiável e económica, fazendo chegar recursos aos mercados, disponibilizando reservas de gás até agora não aproveitadas e produzindo energia mais limpa, com baixo teor de carbono, para a indústria e habitações.

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