Coube do ministro do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Albano Lopes Vicente Ferreira, lançar a primeira pedra, cujo acto decorreu esta Quinta-feira na zona do Kilombo, município do Cazengo e foi testemunhado pelo governador da província do Cuanza Norte, João Diogo Gaspar.
Segundo um comunicado do governo do Cuanza Norte, a que o VerAngola teve acesso, a empreitada terá duração de 30 meses.
O instituto, cujas obras estão orçadas em mais de 43 mil milhões de kwanzas, vai ser construído num espaço de 340.000 metros quadrados e "terá capacidade de acolher cerca de 5000 estudantes repartidos em dois turnos".
Na ocasião, o ministro do Ensino Superior considerou que este projecto contribuirá para o "desenvolvimento do ensino superior na região, tendo garantido que o Executivo está a investir cada vez mais no ensino de qualidade e inovador e na construção de uma sociedade preparada para os desafios globais", lê-se na nota.
Com este acto, adiantou, reafirma-se o compromisso do Governo em "promover o desenvolvimento do ensino superior" no país. "Reafirmamos, com este acto, o compromisso do Executivo em promover o desenvolvimento do ensino superior em Angola, contribuindo para a formação de cidadãos capazes de transformar os desafios em oportunidades e construir uma nação mais próspera", disse o ministro, citado no comunicado.
Já o governador provincial disse que a edificação do futuro instituto "constitui uma nova era do sector do ensino superior" a nível da província, tendo assegurado que a nova infra-estrutura possibilitará aumentar a oferta formativa nesta região do país.
"Para nós, este acto é mais uma grande conquista porque representa mais um passo decisivo para a concretização de um projecto que terá um grande impacto na vida política, económico, social e cultural da nossa bela província", disse João Diogo Gaspar.
Também a aluna Emiliana Zua aplaudiu a iniciativa. "Emiliana Zua, na condição de estudante, agradeceu a iniciativa do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e do governo provincial, trazendo a reflexão sobre o compromisso inabalável na promoção da educação de qualidade, bem como, o desenvolvimento do capital humano", lê-se numa nota do Instituto Superior Politécnico de Ndalatando -ISPNd, a que o VerAngola teve acesso.
A aluna também falou sobre o "grande ganho no acesso a laboratórios e salas modernas, com o uso de ferramentas que os permitirão aprofundar os conhecimentos e desenvolver habilidades práticas em diferentes áreas de formação".
A empreitada está a cargo da empresa chinesa CRBC (China Road And Brigdge Corporation).
Após concluído, o instituto vai contar com 40 salas de aulas, bem como com "edifícios da administração e do ensino abrangente, biblioteca, auditório, laboratório de ciências da saúde, cantina, dormitórios de alunos e de professores", entre outros.
Segundo a nota do ISPNd, a delegação visitou a actual infra-estrutura do Instituto Superior Politécnico de Ndalatando, tendo-se constatado as "actuais condições de trabalho, desde os gabinetes de apoio, laboratórios e salas de aulas".