A informação foi prestada pela Vice-Presidente da República esta Segunda-feira, no final de uma visita de constatação às obras de reabilitação, ampliação e apetrechamento de algumas escolas do primeiro e segundo ciclo de ensino em Luanda.
Esperança da Costa visitou as escolas do primeiro ciclo 'Sagrada Esperança', no município do Rangel e a '1536', no município do Sambizanga, ambas já concluídas para fazer face às necessidades do novo ano lectivo que se avizinha.
“Vamos melhorar o nível, a qualidade e o bem-estar dos nossos alunos. A parte da biblioteca também não fica de fora. É mais moderna e mais atractiva também para os nossos estudantes. O que queremos é, no quadro do compromisso do Executivo e de reforço da capacidade institucional das nossas escolas, termos cada vez mais um ensino de melhor qualidade”, frisou, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
Por sua vez, as escolas secundárias 'Juventude em Luta', 'Ngola Kiluanje', '1.º de Maio' e 'Escola Comercial de Luanda', localizadas no largo das escolas, igualmente visitadas pela vice-Presidente, estão ainda com um avanço pouco significativo devido a questões ligadas requisitos do concurso público, de acordo com a governante.
“Gostaríamos que no princípio do próximo ano lectivo, digo 2026-2027, elas já estivessem prontas para podermos também, com satisfação, apresentar novas escolas mais modernas, melhor equipadas, novos cursos, novas opções e nova oferta formativa, mais adaptada ao mercado de trabalho, para que os estudantes também tenham mais sucesso no grande mercado da empregabilidade”, sublinhou.
Esperança da Costa apelou à participação de todos na manutenção das escolas, nomeadamente nas questões da educação, comportamento, civismo, ética e moral.
“Nós queríamos lançar um apelo, porque as escolas são intervencionadas, são requalificadas, mas depois o seu estado, quando inicia o funcionamento, é muito mau, sobretudo a questão das instalações sanitárias. Quase sempre, com muita dor, nós vemos o estado lastimável em que elas se transformam. Então, a questão da gestão também é nossa preocupação, mas queremos a participação de todos, sobretudo para manter a escola com a qualidade que ela deve ter”, precisou.
A reabilitação destas escolas está assente na preocupação do Executivo com o sector da Educação, para o alcance dos objectivos definidos no Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027.
O cronograma da execução física, iniciado em Março, aponta a conclusão das infra-estruturas de ensino nos próximos 12 a 18 meses.