O chefe de Estado, fazendo-se acompanhar da primeira-dama da República, fez uma visita pormenorizada ao espaço.
"Durante três horas, o Presidente da República, acompanhado da primeira-dama, Ana Dias Lourenço, visitou pormenorizadamente a infra-estrutura que junta no mesmo espaço cultura e ciência integrando várias exposições interactivas, um planetário e um auditório com uma tela gigante para projecção de filmes e documentários com efeitos", lê-se num comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso.
O centro, que é fruto da "reconversão da antiga Fábrica de Sabão de Luanda", passará a "ser um espaço de aprendizagem e entretenimento de todas as faixas etárias, sobretudo estudantes e investigadores".
Segundo o comunicado, o objectivo principal passa por "elevar a cultura científica da população, em geral, e de crianças e jovens, em particular, por via da massificação do conhecimento científico e tecnológico".
Na ocasião, o chefe de Estado disse haver necessidade de se garantir "verbas e de preparar pessoal capacitado para manter" as instalações em funcionamento permanente.
"Precisamos de assegurar verbas e de preparar pessoal capacitado para manter estas instalações a funcionar permanentemente. Concluir projectos é muito importante, mas, talvez, mais importante do que isso é garantir a sua continuidade com a qualidade que é requerida. O investimento que está aqui feito é grande. Portanto, não podemos descurar a necessidade da sua manutenção", afirmou, em declarações à imprensa.
O Presidente da República referiu igualmente que se optou pelo centro em vez da ideia inicial de museu por ser mais interactivo e educativo.
"Os museus são mais estáticos, podemos assim dizer. A ligação entre o visitante e o museu é quase que exclusivamente pelo olhar, o ouvir a explicação, enquanto um centro de ciência é mais interactivo", indicou.
"Digamos que o Centro acaba por ser mais educativo, no sentido de começar logo a envolver a parte prática. O museu é mais teoria, explicação. No Centro, o utente acaba por começar a ter uma certa prática", acrescentou.
Sobre a possibilidade de se abrirem outros centros deste género no país, o chefe de Estado referiu que "um centro desta envergadura" não se precisa de espalhar pelo país, acrescentando: "Precisamos é de criar condições para que o maior número possível de cidadãos, sobretudo jovens, jovens no geral, mas, em particular, jovens alunos, estudantes, tenham a possibilidade de, uma ou outra vez, poderem passar aqui por este centro".
Assim, salientou ainda que a direcção do centro irá "interagir com diferentes instituições, não apenas instituições de educação e de ensino, no sentido de proporcionar essa possibilidade de o maior número possível de jovens, não importando onde vivem, possam ter essa oportunidade de passar por aqui".
Entre as várias valências do CCL, que vai contar com 68 funcionários, destacam-se salas de exposições, planetário, vídeo mapping, borboletário, sala de cinema e ainda casa secular.