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JLO reúne Executivo para “tirar proveito do momento” ao analisar exportações para os EUA

A cooperação entre Angola e os Estados Unidos da América (EUA) foi abordada, esta Quinta-feira, pelo Presidente da República, João Lourenço, e membros do Executivo. Segundo José de Lima Massano, ministro de Estado da Coordenação Económica, novas oportunidades podem surgir no campo das exportações para os EUA, sendo “preciso saber tirar proveito deste novo momento”.

: Facebook CIPRA
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De acordo com um comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso, o chefe de Estado trabalhou, esta Quinta-feira, com membros do Executivo, entre os quais ministros de Estado e ministros de sectores produtivos, com o objectivo de "abordar os caminhos seguintes da relação" com os EUA, após o seu encontro na Casa Branca, há uma semana, com o seu homólogo norte-americano, Joe Biden.

Na ocasião, Lima Massano confirmou que Angola e os EUA se encontram a "viver efectivamente um novo momento nas suas relações que deverá ser marcado pelo potenciar da cooperação".

O ministro de Estado informou ainda que "novas oportunidades se abrem à comunidade empresarial angolana de mais produtos poderem ser exportados para os Estados Unidos, para lá dos tradicionais petróleo e gás", lê-se na nota.

Assim, Lima Massano considerou haver necessidade de se saber aproveitar este novo momento: "É preciso saber tirar proveito deste novo momento, fazer o 'trabalho de casa' como deve ser", afirmou o governante, que considerou não haverem dúvidas acerca dos ganhos que a economia nacional poderá alcançar com a chegada deste novo ciclo.

José de Lima Massano também "deixou claro que mais projectos podem vir a ser financiados" no país por entidades norte-americanas, não esquecendo o Corredor do Lobito, "que conta com o envolvimento várias vezes anunciado pelas autoridades americanas".

João Lourenço foi recebido há uma semana pelo seu homólogo Joe Biden, no âmbito do 30.º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países.

Ambos estadistas debateram os próximos passos no aprofundamento da cooperação bilateral a nível do comércio, investimento, clima e energia, bem como o desenvolvimento da Parceria para Infra-estruturas e Investimentos Globais (PGI) do Presidente Biden para o Corredor do Lobito, infra-estrutura ferroviária que vai ligar Angola, a República Democrática do Congo (RDCongo) e a Zâmbia aos mercados globais através do porto angolano do Lobito.

O embaixador dos EUA em Angola, Tulinabo Mushingi, recordou, na Quarta-feira, em conferência de imprensa, em Luanda, as discussões entre os dois chefes de Estado, referindo que a reunião foi uma oportunidade para falar sobre o futuro da parceria, o que inclui, realçou, mais de mil milhões de dólares de investimento no transformador Corredor do Lobito.

O diplomata realçou que este é "o maior investimento ferroviário na história dos EUA na África Subsaariana", acrescentando que, no domínio da energia, as abordagens apontam para mais de 2 mil milhões de dólares em investimentos para projectos.

Esta Quinta-feira, João Lourenço, após presidir à reunião com os membros do seu Executivo, que abordou as relações entre Angola e os EUA, orientou também a segunda reunião ordinária do Conselho de Governação Local (CGL), que congrega os 18 governadores das províncias e demais individualidades do aparelho governativo.

O CGL é um orgão colegial auxiliar do Presidente na formulação e no acompanhamento da execução das políticas de governação da administração do Estado a nível local.

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