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Embaixador dos EUA enaltece relação com Angola e garante apoio a democratização

O embaixador norte-americano em Angola exortou esta Quarta-feira os “cépticos” da parceria entre os dois países a olharem para a trajectória “claramente positiva” das relações na última década e garantiu apoios ao processo de democratização.

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Tulinabo Mushingi, que falava em conferência de imprensa sobre a reunião entre o Presidente da República, João Lourenço, e o Presidente norte-americano, Joe Biden, na semana passada em Washington, sublinhou que a prioridade do seu país é também discutir com os angolanos sobre o evoluir da relação entre ambos os países.

"Para os angolanos que não estão a acreditar nesta parceria eu só posso dizer-lhes para olharem ao que já está a acontecer, nos últimos 5, 7, 10 anos, é uma grande diferença que estamos a fazer cá, comparando com quando começámos esta relação, há 30 anos", disse o diplomata.

De acordo com o embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) em Angola, a trajectória das relações entre Luanda e Washington "é claramente positiva" e a cooperação está a crescer nos diferentes sectores.

Angola e os EUA vão "continuar a trabalhar sobre esta relação", assegurou, prometendo trabalho e actuação firme das empresas norte-americanas para o fortalecimento da economia angolana.

Tulinabo disse mesmo não estar incomodado com as pessoas que desconfiam da cooperação entre Angola e os EUA, apontando o actual período marcado por "resultados positivos".

"Todos os angolanos podem ver que, trabalhando juntos, nós podemos produzir resultados positivos para ambos os povos", frisou, destacando a transferência de tecnologia, promoção do capital humano, criação de empregos para os angolanos, o uso do conteúdo local e a transparência, como características de empresas americanas em Angola.

O diplomata norte-americano disse igualmente acreditar que democracias fortes impulsionam economias fortes, a paz e estabilidade dos países, prometendo que o seu país vai continuar a apoiar os esforços do Governo e do povo angolano na trajectória democrática.

Considerou ainda que cada país deve decidir o caminho a seguir, dentro dos princípios básicos mínimos, como a liberdade de imprensa, a liberdade política e a organização de eleições.

"Se os angolanos acreditam na democracia eles vão continuar a pedir que isto aconteça", sustentou.

O diplomata garantiu que a embaixada dos EUA vai continuar a promover o intercâmbio entre ambos os povos, dando nota que, em 2022, a missão diplomática emitiu cerca de 11.000 vistos de negócios e turismo, 500 vistos para emigrantes e cerca de 1000 vistos para estudantes.

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