A informação foi avançada por Adérito Areias, presidente do grupo privado Adérito Areias. Segundo a Angop, a referida fábrica faz parte do Complexo Agro-Industrial do Dombe Grande – igualmente composto por um entreposto frigorífico e uma fábrica de latas –, cuja gestão se encontra sob a alçada do Ministério da Agricultura e Florestas, mas será passada para o grupo privado Adérito Areias.
Citado pela Rádio Benguela, Adérito Areias avançou que as unidades fabris de processamento de tomate e de latas estão previstas entrarem em funcionamento em Março do próximo ano.
O responsável fez igualmente saber que as fábricas se encontram actualmente a serem novamente equipadas por técnicos espanhóis, uma vez que foram alvo de vandalismo e retiraram os equipamentos, escreve a Angop.
O presidente do referido grupo assegurou estarem "a fazer um esforço muito grande a custo próprio, para a recuperação daquela fábrica".
Na ocasião, o responsável também salientou a capacidade da fábrica de processar 150 toneladas de tomate diariamente como um estímulo ao aumento da produção naquela comuna.
Embora tenha admitido que unidade fabril tem que começar a funcionar, reconheceu que a produção local de tomate ainda não é suficiente perante a capacidade instalada. Assim, citado pela Angop, fez saber que estão a ponderar tirar proveito, além do tomate, de tudo o que é produzido na comuna, visando a transformação e produção de compostas.
Segundo o responsável, esta iniciativa vai contribuir para colocar um travão no desperdício de culturas na comuna, bem como crescer os rendimentos dos produtores.