Esta jornada de campo, permitiu ao chefe de Estado verificar o avanço da empreitada, cujas obras arrancaram no ano passado.
"A visita permitiu testemunhar o progresso desta importante infra-estrutura, que se encontra numa fase crucial de execução", informa o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
Fazendo-se acompanhar pelos seus auxiliares, o chefe de Estado visitou algumas zonas da infra-estrutura, bem como foi informado acerca do progresso do projecto.
Combinando assistência e ensino, o futuro hospital ajudará a reforçar o sistema nacional de saúde.
"A obra apresenta um avanço significativo no reforço da rede nacional de saúde e no apoio à formação médica em Angola", aponta a tutela.
Com uma capacidade para 144 camas, o hospital conta com uma área total de cerca de 10 hectares.
"Com uma área total de aproximadamente 10 hectares, o Hospital Universitário contará com uma infra-estrutura moderna, concebida para prestar cuidados de saúde de excelência, com capacidade para 144 camas", lê-se no comunicado, que acrescenta que "a primeira fase contempla uma área construída de 18.100 metros quadrados, destinada à prestação de serviços cirúrgicos e médicos, em regime de ambulatório e internamento, incluindo uma área de isolamento e uma unidade de cuidados intensivos".
Segundo o ministério, este hospital vai ser "um marco essencial no reforço do sistema de saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade da assistência médica em Angola. Simultaneamente, desempenhará um papel determinante na formação prática dos estudantes da Faculdade de Medicina e da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Agostinho Neto, promovendo a qualificação dos futuros profissionais de saúde do país".
As obras deste novo hospital arrancaram em Novembro de 2024 e, segundo um comunicado da Presidência da República a que o VerAngola teve acesso, deverão ficar concluídas no próximo ano.
Avaliado em 99 milhões de dólares, o contrato para a construção da futura unidade hospitalar foi atribuído à empresa suíça Promed International AG – subsidiária da Mitrelli.
Dispondo de dez unidades clínicas, o hospital – que que está a ser construído numa área de 40.000 metros quadrados e faz parte do plano de desenvolvimento da Vila Rubra, localizada na nova cidade universitária da Camama – vai incluir serviços como urgência ambulatório, departamento de diagnóstico não invasivo, enfermarias, unidades de imagiologia e diagnóstico e de cuidados intensivos e laboratório clínico, escreve a Angop.
Sala de endoscopia, farmácia, morgue, lavandaria, zona de gestão de resíduos hospitalares, refeitório, centro de formação, elevadores distintos para público, doentes e equipa de serviço, entre outros, fazem igualmente parte da unidade hospitalar, que contará com tecnologia de ponta, atendendo aos padrões internacionais com foco no ensino clínico, investigação científica, bem como prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade.
No âmbito da visita, Pedro Magalhães, reitor da UAN, realçou o avanço das obras, indicando que a execução física e financeira estão nos sete e 14 por cento, respectivamente.
"Estamos esperançosos que a obra possa ser concluída no prazo definido. Trata-se de uma unidade essencial, sobretudo para a UAN onde os cursos na área da medicina e ciências da saúde têm enfrentado descontinuidades devido à falta de condições adequadas para a prática laboratorial e clínica", referiu, citado pela Angop.
