A cerimónia de demonstração do Airbus A220 (capaz de albergar 148 pessoas - 130 económico e 18 executivo), de acordo com o Jornal de Angola, foi presidida por Emílio Londa, secretário de Estado para Aviação Civil e Marítima, em representação do ministro dos Transportes, Ricardo D'Abreu.
Este avião é o primeiro de seis que irão diminuir os custos operacionais em cerca de 25 por cento, actuando a nível regional e intercontinental, segundo fez saber Eduardo Fairen, presidente do Conselho Executivo da companhia aérea.
A próxima aeronave, avançou o responsável, citado pela Angop, vai chegar em Agosto do próximo ano, altura em que começa a operar a nova frota regional.
Neste período, a Airbus está a habilitar os pilotos da companhia aérea de bandeira que vão, exclusivamente, pilotar os aviões, escreve a Angop.
O responsável referiu ainda que essa encomenda encerrará em 2024 com a chegada dos dois últimos aviões que foram comprados em regime comercial de leasing.
"Este é um momento histórico que prestigia Angola, a aviação angolana e reforça a credibilidade da companhia de bandeira", finalizou, citado pela Angop.
Por sua vez, Emílio Londa considerou que a TAAG precisa de se preparar para os desafios, nomeadamente a optimização da sua frota para dar resposta à demanda doméstica, regional e intercontinental, no âmbito da estratégia do país em transformar a capital num 'hub'.
De acordo com o secretário de Estado, citado pela Angop, a companhia aérea necessita de conceder apoio à estratégia de edificação de um "hub regional", sustentado pelo novo aeroporto de Luanda.
O mercado africano de transportes aéreos vai exigir à TAAG uma outra dimensão, capilaridade e alta capacidade do seu capital humano, disse, acrescentando que aqui o Executivo tem levado a cabo algumas reformas estruturais que pretendem colocar Angola como um destino seguro para o domínio aéreo, para ampliar o encanto da zona Austral e transformar o país "num verdadeiro hub" competitivo, escreve a Angop.
Segundo o responsável, citado pela Angop, isso possibilitaria o domínio da aviação civil, em breve, a incrementar a sua contribuição no Produto Interno Bruto e sustentar melhor a diversificação da economia.
"É prioridade do Executivo angolano atrair players internacionais com experiência comprovada, dos quais investidores, financiadores, fornecedores, clientes e parceiros, por isso é fundamental assegurar ligações regulares, aproximar as economias promovendo negócios e a circulação de pessoas e bens", indicou, citado pela Angop.