Os elogios foram feitos esta Terça-feira na abertura da Terceira Conferência e Exposição "Angola Oil e Gás 2022", que decorre em Luanda até Quinta-feira, 1 de Dezembro, com o tema "Promovendo uma indústria de petróleo e gás inclusiva, atraente e inovadora em Angola".
Na sua intervenção, Haitham Al Ghais referiu que as medidas possibilitam atrair mais investimentos para a produção e refinação.
"Novas agências e órgãos foram estabelecidos na esfera regulamentar, políticas foram harmonizadas, assim como ambas, a gestão e a transparência, também foram melhoradas", apontou, citado numa nota do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso.
Segundo a nota, o responsável da OPEP saudou igualmente Angola "pelo incansável esforço desenvolvido na definição das estratégias e aprovação de deliberações que têm conduzido a estabilização do mercado internacional de petróleo".
No seu discurso, adianta o comunicado, o secretário-geral da OPEP destacou que desde a sua entrada na organização, Angola presidiu a Conferência duas vezes, em 2009 e em 2021, ano tido como "mais difícil na história da indústria petrolífera" por causa da crise económica "assistida em todo o mundo" provocada pelo aparecimento da pandemia de covid-19.
Esses factores, de acordo com o responsável, obrigaram à tomada de decisões inéditas e à criação de comités com o intuito de se realizarem "reflexões profundas e objectivas", visando reduzir as consequências nefastas à economia mundial.
Reconheceu igualmente que o João Lourenço, em diversas ocasiões, reiterou o compromisso de Angola em fortalecer os "princípios de multilateralismo e cooperação internacional, como sendo o meio mais efectivo para enfrentar os desafios actuais".
Aproveitou ainda a ocasião para enfatizar que a organização continuará a "contar com a contribuição de Angola" e que o secretariado geral da OPEP vai estar "sempre à disposição" para o apoio necessário.
"A OPEP vai continuar a contar com a contribuição de Angola e o secretariado geral da organização estará sempre à disposição para todo apoio que for necessário", referiu, acrescentando que são ainda visíveis e inteligentes as realizações do país, no âmbito do processo da transição energética.
Ainda nesta Terça-feira, o secretário-geral da OPEP manteve um encontro com o Presidente da República, onde o panorama da indústria e mercado petrolífero em Angola e a nível internacional, entre outros assuntos, estiveram no centro da conversa.