O responsável referiu que se encontram em carteira iniciativas que irão mudar a actual matriz energética usada no país.
De acordo com a Angop, diz respeito às centrais fotovoltaicas a serem erguidas na Huíla, município do Lubango, Namibe e na região leste de Angola, tendo evidenciado o papel que entidades financeiras e parceiros privados poderão desempenhar no procedimento de direcção transitória da matriz, por causa de elevados custos da execução do programa.
Segundo Luís Mourão, citado pela Angop, os avanços tecnológicos assumem-se como fundamentais para possibilitar a modificação do modelo no mercado energético, encaminhando as empresas para um maior foco na diminuição de desperdício e a tomar decisões mais céleres.
"No passado falávamos em energias alternativas, mas com o crescimento contínuo e actual das fontes renováveis no mundo, elas deixaram ou pretende-se que deixem de ser alternativas para passarem a ser base da matriz energética no mundo e Angola não foge esta pretensão", referiu, citado pela Angop.
Aproveitou ainda para mencionar que o país consome energia com base em combustíveis fósseis há anos, que provocam uma emissão de gases com efeito de estufa maior, acabando por apressar as consequências das alterações climáticas.
Assim, considerou que a transição energética se assume como uma oportunidade, pois está ligada à alteração da estrutura da matriz energética em Angola para fontes de energia limpas, escreve a Angop.
As declarações foram feitas esta Terça-feira, à margem do Fórum Internacional sobre Energias Renováveis. Segundo a Angop, o certame acontece entre 13 e 15 de Dezembro com o lema "Transição para Energias Limpas e Renováveis" e conta com a participação de representantes de 12 Estados da região da SADC.