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Governo assume défice no fornecimento de água em Luanda

O Governo admitiu esta Quarta-feira a necessidade de "duplicar significativamente" o fornecimento de água potável em Luanda, que produz 500.000 metros cúbicos e tem um défice de 50 por cento, afirmando que estão em falta dois novos sistemas de abastecimento.

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"É preciso duplicar essa capacidade, que se traduz em mais 500 mil metros cúbicos. Para isso faz falta que sejam iniciadas as obras de construção dos dois novos sistemas de abastecimento do Bita e o Quilonga", afirmou o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.

O governante falava aos jornalistas no final de um encontro que o Presidente, João Lourenço, manteve esta Quarta-feira com os membros do governo da província de Luanda, no âmbito da sua visita de dois dias à capital do país.

Na abertura do encontro, que decorreu na sede do governo de Luanda, o governador da província, Luther Rescova, deu conta que apesar de algumas melhorias, o actual nível de fornecimento de água potável, 500.000 metros cúbicos por dia, "continua aquém das necessidades da população", que é mais de metade da actual capacidade.

"A província precisa de pelo menos mais de um milhão para atender à procura das populações cuja grande parte consome água de cisternas", disse, referindo que problema do saneamento básico na capital "continua a afectar" o desenvolvimento da Saúde na província.

João Lourenço visitou ainda duas unidades industriais, durante a tarde de Quarta-feira.

Na Quinta-feira, o Presidente inaugura o Centro de Hemodiálise do Hospital Geral de Luanda, a Centralidade do Zango 5, município de Viana, e visita o Projecto Integrado de Desenvolvimento Agrícola e Regional da Quiminha.

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