A declaração do Bureau Político, um órgão cimeiro do Movimento Popular de Libertação de Angola, liderado pelo presidente e chefe do executivo, João Lourenço, destaca a “trajectória de luta e de glórias” em prol da defesa de Angola, mas reconhece que a comemoração se faz “numa conjuntura desfavorável” que resulta de “uma profunda crise económico-financeira” que se refletiu em todos os sectores da vida nacional.
“A difícil situação económico-financeira de Angola exige sacrifícios por parte de todos os seus filhos, pelo que o Bureau Político do MPLA condena veementemente todas as acções que visam criar um clima de tensão social e de descrença nas mudanças políticas, sociais e económicas lideradas pelo Camarada Presidente João Lourenço no intuito de melhorar as condições de vida de todos os angolanos e não apenas de uma minoria ligada às elites dominantes”, lê-se na declaração.
O MPLA salienta ainda que desde a sua criação “soube adaptar-se à conjuntura nacional e internacional” e “deu corpo ao manifesto do nacionalismo angolano”, num amplo “movimento popular de libertação de Angola contra o regime colonial português e de todas as outras formas de discriminação entre os homens”.
Reafirma ainda o seu apoio ao executivo liderado por João Lourenço, “encorajando-o a prosseguir a implementação de medidas de políticas que visam inverter a actual situação” e relançar a economia.
