Segundo o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Técnicos de Justiça e Administrativos da PGR, Elias Pinto, estes são algumas medidas pendentes, no quadro dos acordos com a direcção da instituição, que espera ver solucionados "em breve".
"Nós técnicos, por sua vez, recebemos notícias do inferno, mas nunca recebemos uma notícia que dissesse que o subordinado tivesse maior remuneração do que o seu superior", afirmou durante a cerimónia de cumprimentos de fim de ano da PGR.
Na intervenção, o dirigente sindical queixou-se igualmente da "falta de entrosamento entre a direcção da PGR e o sindicato e de comunicação entre distintos departamentos para selecção dos técnicos ao curso de magistrados".
A necessidade de cartões de seguro de saúde para os funcionários foi também apontada por Elias Pinto, no encontro presidido pelo Procurador-Geral da República, Hélder Pitta Grós.
"Deste modo, esperamos que essas lacunas sejam revistas em tempo oportuno para se evitar outras altercações no seio dos funcionários técnicos", exortou, pedindo ainda a melhoria das condições laborais.
Na ocasião, Hélder Pitta Grós reconheceu a necessidade da melhoria das condições laborais dos magistrados e técnicos do Ministério Público (MP), garantindo "trabalhar afincadamente" em 2020 para que as condições sociais dos técnicos e magistrados "sejam elevadas".
Pois, acrescentou, "delas também resultam o ânimo e o incentivo necessários para o exercício das funções com brio".