A decisão sobre a permanência de Isaías Samakuva à frente do partido foi tomada durante os trabalhos da terceira reunião da Comissão Política do partido, cujo término, só aconteceu Domingo, devido a atrasos nas discussões.
Segundo a fonte partidária, "a sugestão dos membros da Comissão Política é que termine o mandato, em 2019", tendo este sido o voto da maioria.
Os trabalhos continuaram a decorrer, devido ao elevado número de inscrições no debate sobre o relatório financeiro e contas, que não foram esgotadas durante o período da manhã de Sábado como se previa, informou ainda a mesma fonte.
A reunião abordou assuntos sobre o calendário político para 2018, o orçamento e contas do partido e a intenção manifestada por Isaías Samakuva de deixar a presidência da UNITA.
Isaías Samakuva foi eleito presidente do partido em 2003, na sequência da morte em combate, no ano anterior, do líder e fundador da UNITA, Jonas Savimbi, o que levou ao fim da guerra civil de quase 30 anos.
"Afirmei aos angolanos, antes e durante a campanha eleitoral, que depois das eleições deixaria o cargo de presidente da UNITA para servir o partido numa posição diferente [concorria a Presidente da República]. Mantenho e reafirmo esta decisão", disse Isaías Samakuva.