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PR diz que crise despertou “maior consciência para o trabalho” e que “o país não parou”

O Presidente disse esta Segunda-feira que o ano de 2016 voltou a ser difícil para os angolanos, no domínio económico e financeiro, mas considerou que a crise fez despertar "maior consciência para o trabalho" e "controlo racional dos gastos".

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José Eduardo dos Santos falava na cerimónia em que recebeu cumprimentos de fim de ano de membros do Governo, de deputados, personalidades da sociedade civil e corpo eclesiástico.

O chefe de Estado frisou que, diante da crise, o Governo, as empresas e as famílias tiveram que adaptar-se à situação e empreender acções e várias iniciativas para atenuar as dificuldades e criar condições para superar todos os desafios.

Segundo o Presidente, as receitas financeiras diminuíram e o Governo, as empresas e as famílias "tiveram que habituar-se a gastar menos para resolver os seus problemas com êxito".

Acrescentou que a crise fez despertar nos angolanos "mais disciplina e melhores resultados". "Devemos continuar a criar as condições para proporcionar maior bem-estar à toda a população, concluindo os projectos em execução, no próximo ano, que vão garantir maior acesso à educação, à saúde, aos serviços de energia e água, à habitação e maior oportunidades de emprego, sobretudo para a juventude", disse José Eduardo dos Santos.

O Presidente destacou que perante a situação, "os angolanos mesmo assim não perderam o rumo, o país não parou". "Funcionários públicos, empresários, operários, camponeses, intelectuais e quadros passaram a trabalhar mais, a poupar mais e a fazer tudo para multiplicar o que temos. Apesar da situação de crise que ainda vivemos, que é causada por factores externos, todos fizeram um esforço para que nesta quadra festiva de Natal e Ano Novo não faltasse o necessário", disse.

"Assim mesmo com as limitações existentes será possível celebrar a quadra festiva, reforçar a coesão familiar e cultivar o espírito natalício de fraternidade, solidariedade e paz", acrescentou.

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